As falas do megainvestidor Warren Buffett durante a reunião anual de acionistas da Berkshire Hathaway provocaram fortes reações no público que acompanhou suas respostas a questionamentos dos participantes. O evento aconteceu neste sábado (4) em Omaha, Nebraska – terra natal e sede da empresa do bilionário.
Ao final da conferência, Buffett se despediu dos participantes em tom bem humorado. Ele disse esperar estar presente na conferência do próximo ano – arrancando risadas do público e aplausos de investidores e acionistas.
O InfoMoney fez a cobertura em tempo real com a presença do enviado especial Henrique Esteter, coordenador multiplataforma, com transmissão de live sobre os pontos altos do encontro que reuniu investidores do mundo todo, incluindo um grupo de brasileiros. Assista à live das 18h sobre os pontos altos do encontro.
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Veja a seguir algumas das frases proferidas pelo “Oráculo de Omaha” que marcaram sua participação no evento:
Sobre sucessão na Berkshire
“Veremos como a próxima gestão jogará o jogo na Berkshire, [mas] felizmente você não terá que esperar muito por isso. Me sinto bem, mas conheço um pouco de tábua atuarial”.
“Qualquer pessoa que queira se aposentar aos 65 anos seria desqualificada como potencial CEO da Berkshire”
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Sobre Charlie Munger
“Charlie chegou a 99,9 anos. Se eu tivesse mais um dia com Charlie, provavelmente faria a mesma coisa de sempre”.
“Quando você pensa sobre o potencial de enganar as pessoas, se você puder reproduzir imagens que nem consigo dizer, que dizem, ‘Preciso de dinheiro’, ‘Acabei de sofrer um acidente de carro, preciso de US$ 50 mil’. Quero dizer, fraudes sempre fizeram parte do cenário americano, mas se eu estivesse interessado em investir em fraudes, fosse a indústria em crescimento de todos os tempos”, afirmou.
Sobre redução de fatia na Apple
“Não me incomoda nem um pouco preencher esse cheque – e eu realmente espero que, com tudo o que a América fez por todos vocês, não deveria incomodá-los que façamos isso [sobre o pagamento de mais impostos para as contas públicas dos EUA] – e se eu estiver fazendo isso a 21% este ano e a uma porcentagem um pouco maior mais tarde, não acho que você realmente se importará com o fato de termos vendido um pouco da Apple este ano”.
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Sobre empresas na carteira
“Somos donos da Coca-Cola, que é um negócio maravilhoso. E somos donos da Apple, que é um negócio ainda melhor, e seremos donos, a menos que algo realmente extraordinário aconteça, seremos donos da Apple, da American Express e da Coca-Cola.”
Sobre como investir
“A atual estratégia de alocação de capital permanecerá intacta durante os próximos anos: comprar empresas maravilhosas a um preço justo”.
Sobre erros do passado
“Às vezes, fizemos coisas que foram grandes erros”, disse ele. “Mas nunca chegamos perto de erros fatais.”
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Sobre títulos do Tesouro
“Nosso caixa e títulos do Tesouro eram de US$ 182 bilhões no final do trimestre, e acho que é razoável supor que provavelmente estarão em cerca de US$ 200 bilhões no final deste trimestre”.
Sobre venda da Paramount
“A decisão foi 100% minha. Vendemos tudo e perdemos bastante dinheiro”.
Sobre concorrência
“Como investidor você deve ir onde a concorrência é fraca. A concorrência é mais fraca nas empresas menores”.
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Acompanhe a cobertura do InfoMoney
O InfoMoney fez uma cobertura especial da conferência anual de acionistas da Berkshire Hathaway. Henrique Esteter, coordenador multiplataforma, acompanha o evento como enviado especial a Omaha, no estado americano de Nebraska. Às 18h, acompanhe a live sobre os pontos altos do encontro.
A reunião da Berkshire é diferente da maioria dos encontros com acionistas promovidos por outras empresas. De um lado, o dia é uma vitrine para as muitas companhias nas quais Buffett tem participação – elas montam estandes na CHI Health Center Arena, em Omaha, no estado de Nebraska, onde ocorre o evento.
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De outro, os participantes tiveram a chance real de fazer perguntas diretamente a Buffett – que será acompanhado no palco por Greg Abel, responsável pelas operações não relacionadas a seguros da Berkshire, e por Ajit Jain, que supervisiona especificamente os negócios de seguros. Os três podem responder até 60 perguntas durante a reunião.
