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Jerusalém/Jenin (Reuters) – Os militares israelenses disseram nesta quinta-feira (29) que suas tropas mataram cinco combatentes palestinos que estavam escondidos dentro de uma mesquita na cidade de Tulkarm, na Cisjordânia, em um dos maiores ataques ao território ocupado nos últimos meses.

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A operação, que, segundo uma testemunha da Reuters ainda não tinha sido concluída, começou na madrugada de quarta-feira, com centenas de soldados israelenses apoiados por helicópteros, drones e veículos blindados de transporte de pessoal invadindo as cidades de Tulkarm, Jenin e áreas no Vale do Jordão.

Também houve uma interrupção completa da rede da Jawwal, uma das duas principais empresas de telecomunicações nos territórios palestinos de Gaza e da Cisjordânia, de acordo com a testemunha da Reuters.

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As autoridades de saúde palestinas disseram que pelo menos 12 palestinos foram mortos nas operações de quarta-feira.

Mais cedo, em Jenin, escavadeiras percorriam ruas vazias e cheias de lixo, enquanto o som de drones perfurava o céu.

As tropas israelenses revistaram ambulâncias em ruas desertas da cidade e em frente ao principal hospital de Jenin, tendo bloqueado o acesso a ele na quarta-feira para evitar que os combatentes buscassem refúgio lá.

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Israel disse que um dos cinco combatentes mortos na mesquita de Tulkarm era Muhhamad Jabber, conhecido como “Abu Shujaa”, chefe de uma rede de combatentes no campo de refugiados de Nur Shams, próximo à cidade.

A divisão de Tulkarm do braço armado da Jihad Islâmica declarou: “Como parte da resposta ao assassinato de nosso líder, nossos combatentes conseguiram emboscar uma força de infantaria no eixo de Manshiyya, atrás da mesquita de Abu Ubaida”.

O grupo militante assumiu ter realizado “ataques diretos” às tropas israelenses depois de detonar um dispositivo explosivo próximo a elas.

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Os braços armados das facções Hamas, Jihad Islâmica e Fatah disseram em declarações separadas na quarta-feira que seus homens armados estavam detonando bombas contra veículos militares israelenses em Jenin, Tulkarm e Far’a, uma cidade no Vale do Jordão.

Os confrontos na Cisjordânia aumentaram desde o início da guerra de Israel contra os militantes do Hamas em Gaza, há quase 11 meses.

Israel afirma que o Irã fornece armas e apoio às facções militantes e intensificou as operações na Cisjordânia, enquanto os colonos judeus lançaram frequentes ataques às comunidades palestinas.

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Referindo-se ao último ataque à Cisjordânia, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, disse em um post no X durante a noite: “Esta é uma guerra em todos os sentidos, e precisamos vencê-la”.

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