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Reeleito em BH, Fuad Noman fala em concluir obras e “tomar conta da chuva”

O prefeito reeleito de Belo Horizonte (MG), Fuad Noman (PSD), que derrotou o deputado estadual Bruno Engler (PL) no segundo turno das eleições municipais, neste domingo (27), aproveitou o discurso da vitória para destacar a necessidade de a gestão municipal intensificar as obras, especialmente para combater as enchentes na capital mineira.

Neste fim de semana, Belo Horizonte sofreu com fortes temporais que causaram alagamentos, quedas de árvores e levaram caos a diversas regiões da cidade.

“Temos agora que intensificar a conclusão das obras. Temos uma série de obras que precisam ser terminadas. A primeira prioridade agora nesse período é a gente tomar conta da chuva. Criamos um grupo de prevenção de desastres, que já atuou ontem”, afirmou Fuad.

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“Precisamos proteger o que é possível. E, para aquilo que não é possível, devemos estar prontos para atender as pessoas”, prosseguiu o prefeito eleito.

Em seu pronunciamento, Fuad Noman prometeu ir a Brasília (DF), nos próximos dias, para pedir recursos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministros do governo federal.   

“Eu vou a Brasília atrás dos ministros e do presidente Lula buscar recursos”, garantiu Fuad.

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A vitória

Com 100% das urnas apuradas, Fuad Noman obteve 670.574 votos − o equivalente a 53,73% dos votos válidos (ou seja, desconsiderando votos em branco e nulos). Seu adversário, o deputado estadual Bruno Engler (PL), ficou com 577.537 votos (46,27%), segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Herdeiro do cargo ocupado por Alexandre Kalil (hoje no Republicanos), que deixou a prefeitura para disputar o governo do estado em 2022, Noman iniciou a corrida pela reeleição como um nome não muito conhecido pelos eleitores da capital mineira.

Ao longo do campanha, trabalhou sua imagem, cresceu nas pesquisas e desbancou nomes que largaram na frente da disputa, como o apresentador de televisão e deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos).

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No segundo turno, Fuad contou com apoio de políticos de esquerda, em movimento que já havia começado na reta final do primeiro turno. Já Engler, que terminou a votação de 6 de outubro na liderança, recebeu os endossos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador Romeu Zema (Novo).

O prefeito reeleito tem 77 anos, é escritor, economista e foi servidor público de carreira do Banco Central. Também integrou o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), como secretário-executivo da Casa Civil, e de Minas Gerais, como secretário de Fazenda e de Transporte.

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