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Prio sobe até 4% com decisão arbitral favorável sobre campo de Wahoo

Segundo fato relevante da Prio (PRIO3), a Câmara de Comércio Internacional (ICC), em decisão final no processo arbitral, não reconheceu violações contratuais da companhia ou de suas subsidiárias ao declarar operação exclusiva do campo de Wahoo.

“Assim, a Prio vai continuar a executar o projeto de Wahoo individualmente, e terá direito a 100% do óleo produzido”, afirmou a companhia no documento.

A decisão ainda determina o reembolso pelos autores do processo à Prio de todos os custos relacionados à arbitragem e honorários, de acordo com a petrolífera.

O Citi afirmou que a medida deve impulsionar a produção de petróleo da companhia e implicar em menor custo operacional, dado o fim da taxa de movimentação da Wahoo com o navio-plataforma (FPSO) no campo de Frade.

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“No entanto, continuamos vendo a paralisação no Ibama como um risco de baixa para o projeto, já que a Prio depende da aprovação de duas licenças ambientais pelo Ibama para prosseguir com o projeto”, acrescentaram analistas do Citi.

Analistas do JPMorgan também estimaram um incremento na produção. “Em nossos modelos, atualmente esperamos a primeira extração para setembro, com o volume no campo em cerca de 20 mil barris por dia. Após essa decisão, prevemos um aumento para cerca de 31 mil barris por dia.”

Pela manhã, os papéis da Prio subiram cerca de 4%, a R$ 52,13 cada, o maior patamar desde a abertura de capital da companhia. Por volta das 15h50 (horário de Brasília), as ações eram negociadas com alta de 2,01%, a R$ 50,80.

O Citi tem preço-alvo de R$ 64,00 e JPMorgan de R$ 65,00 para as ações da Prio.

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