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Petrobras (PETR4) sobe, mas longe da máxima; Prates descarta reajuste para gasolina

As ações da Petrobras (PETR4) terminaram com leve alta, de 0,18%, cotadas a R$ 39,85, mas longe das máximas da sessão, quando atingiram os R$ 40,59, logo na primeira hora de pregão.

A piora do humor dos investidores com a ação da petroleira veio perto do meio-dia, logo após o CEO da Petrobras, Jean Paul Prates falar com jornalistas. Como não poderia ser diferente, ele foi questionado sobre dividendos extraordinários.

Segundo ele, o tema não está na pauta da reunião do conselho de administração, prevista para ocorrer nesta sexta-feira (19). Conforme a Reuters, os acionistas devem bater o martelo sobre o assunto na assembleia da semana que vem.

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Em março, o conselho da empresa, formado por maioria do governo, propôs reter 100% dos R$ 43,9 bilhões que poderiam ser pagos em dividendos extraordinários referentes ao exercício de 2023, em uma reserva estatutária.

O que deverá ser decidido, essencialmente, é o porcentual a ser distribuído, cuja aposta maior é que fique em 50%. Além de engordar o bolso de acionistas institucionais, fundos e pessoa física, o valor vai ajudar o governo federal a fechar as contas.

Prates não vê necessidade de reajuste dos combustíveis

Outro fator que contribuiu para a perda de valor da estatal foi a declaração referente ao reajuste de preços dos combustíveis, por parte da Petrobras, como forma de compensar as recentes altas no preço do petróleo.

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Segundo ele, a Petrobras monitora as condições de mercado e, por enquanto, não vê razão para mexer nos preços de combustíveis. “Estamos avaliando todas as condições de mercado. Não há razão para pânico nenhum agora”, afirmou.

“Nós estamos avaliando o cenário internacional e, por enquanto, não há nada que faça a gente mover (preços), e o próprio preço do petróleo indica isso”, acrescentou.

(Com Reuters)

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