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Payroll hoje pode trazer volatilidade, junto com Petrobras, Campos Neto e Haddad

Os índices futuros dos EUA operam com alta nesta sexta-feira (05), com todas as expectativas voltadas para divulgação da folha de pagamento não agrícola (payroll) de março, que pode influenciar as apostas do ciclo de corte de juros do Federal Reserve (Fed) – ou seja, alto potencial de volatilidade para os mercados. O consenso LSEG prevê a criação de 200 mil vagas de emprego e taxa de desemprego de 3,9%

No Brasil, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, ministrará palestra em evento promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, em São Paulo, a partir das 10h. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de painel no Phenomenal World para a América Latina.

Enquanto isso, a Petrobras deve seguir sendo o grande destaque, diante de rumores sobre a troca do atual presidente e o pagamento de dividendos extraordinários. Aloizio Mercadante é o nome mais cotado para substituir Paul Prates.

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1.Bolsas Mundiais

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam no azul, revertendo as fortes perdas da véspera, quando o Dow Jones registrou a sua pior sessão em mais de um ano.

Veja o desempenho dos mercados futuros:

Dow Jones Futuro: +0,14%

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S&P 500 Futuro: +0,26%

Nasdaq Futuro: +0,29%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam no campo negativo, após comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) alimentarem temores de que o Fed poderá adiar cortes de juros e derrubarem Wall Street ontem.

Liderando as perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei teve queda de 1,96% em Tóquio, pressionado por ações de corretoras e ligadas a semicondutores, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,01% em Seul, e o Hang Seng voltou de um feriado em Hong Kong praticamente estável. Os mercados da China continental e de Taiwan não operaram pelo segundo dia consecutivo em função de um feriado.

Shanghai SE (China), fechado por feriado

Nikkei (Japão): -1,96%

Hang Seng Index (Hong Kong): -0,01%

Kospi (Coreia do Sul): -1,01%

ASX 200 (Austrália): -0,56%

Europa

As principais bolsas das Europa operam com perdas nesta sexta-feira, enquanto investidores encerram uma primeira semana de negociações sem brilho do novo trimestre. Os investidores repercutem novos dados sobre a construção e as vendas no varejo na zona do euro, bem como sobre os preços das casas no Reino Unido.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,90%

DAX (Alemanha): -1,56%

CAC 40 (França): -1,43%

FTSE MIB (Itália): -1,61%

STOXX 600: -1,14%

Commodities 

Os preços do petróleo operam com baixa, mas caminham para segunda semana consecutiva de ganhos, apoiados pelas tensões geopolíticas na Europa e no Oriente Médio, pelas preocupações com o aperto da oferta e pelo otimismo sobre o crescimento da procura global de combustíveis à medida que as economias melhoram.

Petróleo WTI, -0,25%, a US$ 86,37 o barril

Petróleo Brent, -0,03%, a US$ 90,62 o barril

Bitcoin

  • Bitcoin, -2,91% a US$ 66.730,46 (em relação à cotação de 24 horas atrás)

2. Agenda

A semana termina com a divulgação da folha de pagamentos não agrícola (payroll) nos Estados Unidos.

Brasil

8h: IGP-DI

8h30: Resultado primário de fevereiro; consenso LSEG prevê déficit de US$ 48,048 bilhões

10h: Campos Neto concede palestra no Seminário LIDE Inovação, promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais

EUA

9h30: Relatório de emprego payroll; consenso LSEG prevê a criação de 200 mil vagas de emprego e taxa de desemprego de 3,9%

14h: Contagem de sondas Baker Hughes

3. Noticiário econômico

Pensamento no Copom sobre ritmo e orçamento do ciclo de queda não foi alterado, diz Galípolo

O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, disse na última quinta-feira, 4, que não houve mudança no pensamento, dentro do comitê dos diretores da autarquia, sobre o ritmo e o orçamento do ciclo de cortes de juros.

Em evento promovido nesta noite pela Necton, Galípolo reforçou a mensagem de que, diante do aumento das incertezas, tanto domésticas quanto internacionais, o Comitê de Política Monetária (Copom) buscou graus de liberdade para tomar suas decisões, retirando a indicação (forward guidance) ao corte da Selic a partir de junho. Apesar disso, observou, o cenário-base não mudou, de modo que a linha do colegiado segue igual.

Sucessão

Galípolo também afirmou que a sucessão na presidência do BC não é tema para ele tratar. “Sucessão não é tema para diretor de política monetária”, disse o diretor de Política Monetária. Ele foi incitado a comentar fala feita ontem pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, em defesa da realização da sabatina do seu sucessor ainda neste ano para não correr o risco de o comando da autarquia ter de ser ocupado por um interino.

4. Noticiário político

Mercadante se encontra pessoalmente com Prates e diz que Lula o sondou para a Petrobras

O presidente do BNDES e ex-ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, encontrou-se pessoalmente com João Paul Prates, CEO da Petrobras, na última quarta-feira (3) para conversar sobre a sucessão na estatal, segundo reportagem do G1. Mercadante disse a Prates que Lula o sondou para assumir a petroleira, caso o atual presidente da companhia não tenha mais condições de ficar no cargo.

5. Radar Corporativo

Enauta (ENAT3)

A Enauta anunciou alteração relevante no seu quadro societário, com a transferência pela Queiroz Galvão (QGSA) de 69.609.644 ações ordinárias, ou 26,2% do total de ações de emissão da companhia, para o Banco Bradesco (BBDC4).

PetroRecôncavo (RECV3)

A PetroRecôncavo (RECV3) registrou uma produção consolidada de 25.645 barris de óleo equivalente (boe) por dia no mês de março de 2024, com queda de 2% na comparação mensal.

(Com Estadão, Reuters e Agência Brasil)

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