O Ibovespa, apesar de uma semana passada de oscilações, registrou alta de 1,22% na sexta-feira, sugerindo um potencial de recuperação. A Petrobras (PETR4) manteve-se estável, variando dentro de uma faixa estreita, apesar da queda nos preços do petróleo. Já a Vale (VALE3) testou suportes importantes e mostrou um comportamento neutro, sem viés claro de alta ou baixa. Enquanto isso, na última semana, o Bitcoin oscilou fortemente, mas fechou com uma leve queda de 1%.
As avaliações são de Rodrigo Cohen, embaixador da XP Investimentos. Ele trará todos os detalhes e análises de Ibovespa, Vale, Petrobras, Bitcoin, entre outros ativos, para próxima semana, neste domingo, a partir das 19h. no canal do Arena Trade.
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Confira, a seguir, as análises completas:
Análise técnica: Ibovespa
Rodrigo Cohen, embaixador da XP, analisou a recente performance do Ibovespa e destacou sinais de recuperação. “O Ibovespa teve uma semana de queda”, disse Cohen, mas enfatizou que na sexta-feira o índice registrou um incomum candle de alta de 1,22%. “Não é uma coisa muito comum depois de um cenário de queda tão grande”, observou.
Cohen mencionou a influência de indicadores econômicos internos, especialmente os esforços do governo para conter gastos. “Isso já foi amplamente anunciado, com o governo fazendo uma propaganda maciça em relação a isso. Então, isso é forte para a bolsa se animar”, afirmou.
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No cenário internacional, Cohen destacou que a bolsa de apostas da CME de Chicago indicou 100% de chances de uma redução nos juros americanos em setembro. “Isso com certeza favorece muito o mundo”, comentou.
Em termos técnicos, o analista explicou que o Ibovespa fez um suporte significativo nos 125.875 pontos, após testar a máxima na casa dos 129.130 pontos. “Agora, o Ibovespa pode engatar fluxo de alta, fazendo um pivô, e engrenar uma alta bem forte para buscar os 134.390 pontos, que é o meu próximo objetivo. Esse nível foi uma das máximas históricas, quando o índice bateu em dezembro de 2023”, concluiu Cohen.
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Petrobras (PETR4)
Cohen analisou o desempenho da Petrobras, destacando uma negociação lateral das ações da companhia. “Nesta semana, a Petrobras caiu 2,4%, uma queda muito menor do que a do petróleo, fruto da mudança da política de preços dos combustíveis”, afirmou Cohen. Ele explicou que os preços das ações atualmente não estão tão atrelados ao preço do petróleo como antes, o que evitou uma queda maior.
Cohen observou que a Petrobras já está há quase cinco semanas no mesmo intervalo de preços, variando dentro de uma faixa de 4%. “Então, se nesta semana desceu, a expectativa é que na próxima suba, para poder buscar R$ 38,90, que foi a última máxima que ela fez na semana do dia 1º de julho”, acrescentou.
O analista concluiu com uma análise cautelosa sobre o futuro da Petrobras. “Vamos ver como o mercado se comporta em relação às próximas notícias, mas a princípio é realmente difícil prever um futuro para a Petrobras. A princípio, a tendência ainda é de alta”, afirmou Cohen.
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Vale (VALE3)
Em relação Vale, Cohen compartilhou sua análise, destacando que a empresa testou um suporte importante recentemente. “Vale testou um fundo bem importante, que foi onde está essa linha vermelha (região de R$ 60,00), onde marcou as últimas cotações mais baixas das últimas semanas, começando na primeira semana de junho”, explicou Cohen. Ele observou que a ação tem mostrado um comportamento repetitivo de subir e descer, com a mínima desta semana atingindo R$ 60,00 e fechando em R$ 61,47.
Cohen ressaltou que, atualmente, a Vale não apresenta um viés claro, refletindo o comportamento do minério de ferro. “O gráfico da Vale está bem parecido com o gráfico do minério, por enquanto sem muita disposição para poder mostrar uma alta”, afirmou.
Na última sessão, a Vale fechou com um candle de indecisão (Doji) no gráfico diário, indicando falta de direção clara. “Vale está sem tendência, não está em tendência de baixa, não está caindo, mas também não está subindo”, disse Cohen.
Ele concluiu sua análise com uma perspectiva de cautela: “Vamos esperar ver o que a Vale traz para a gente na próxima semana, se vai trazer algum indicador novo, mas a princípio não tem nenhuma entrada interessante em Vale”.
Bitcoin
Por fim, o analista comentou sobre as recentes oscilações do Bitcoin. Segundo ele, na última semana, a criptomoeda chegou a cair quase 7%, mas se recuperou nos últimos dois dias e fechou a semana com uma queda de pouco mais de 1% no mercado internacional.
Ele também destacou a performance do Bitcoin no Brasil, que é influenciada pela cotação do real em relação ao dólar. “No Brasil, o Bitcoin seguiu testando a máxima histórica, considerando o preço da criptomoeda que está muito próximo das máximas históricas e o valor do dólar. O Bitcoin aqui bateu mais de 380 mil reais, atingindo sua máxima histórica, e a expectativa é que continue subindo”, afirmou.
Cohen enfatizou a importância dos debates eleitorais nos Estados Unidos para o futuro das criptomoedas. “Vamos esperar os debates eleitorais nos Estados Unidos, pois, como se sabe, a candidata Kamala Harris é totalmente avessa às criptomoedas. O Biden já falou, e ela também já declarou, que criptomoeda é coisa de criminoso. Por outro lado, Trump é muito adepto às criptos. Então é necessário aguardar. Dependendo de quem estiver na frente, isso pode ajudar muito o cenário das criptos”, explicou Cohen.
Em relação à perspectiva gráfica do Bitcoin, Cohen observou que a expectativa é que a criptomoeda continue buscando sua máxima histórica na próxima semana. Caso não consiga, ele acredita que essa busca pode se estender pelas próximas semanas.
Estudo técnico
No programa que começa às 19h, o analista fala ainda sobre minicontratos de dólar e índice, bem como os futuros de bitcoin.
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