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No segundo momento do debate da TV Record com os candidatos à prefeitura de São Paulo, a apresentadora do Jornal da Record, Cristina Lemos, questionou José Luiz Datena (PSDB) sobre seu “destempero” ao agredir Pablo Marçal com uma cadeirada, no debate da TV Cultura, após ser provocado pelo candidato.

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“Se você fosse chamada pelas palavras que eu fui chamado aqui de uma maneira lamentável por crimes que eu jamais respondi – e, como disse o Ricardo [Nunes] – eu também não fui indiciado por nada e nem condenado por nada. Eu não sei qual seria a sua reação”, disse. 

“Isso será discutido na Justiça, porque eu prometi a quem está assistindo o debate que eu não vou falar disso aqui e só vou falar disso da Justiça […] que é o foro adequado”, complementou.

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“A senhora pode contar o que acha que é ‘destemperança’, mas é coragem, não ter medo de bandido de PCC, de não ter medo de bandido de milícia, de não ter medo de bandido. Com essa coragem, eu vou defender São Paulo.”

Participaram do debate da TV Record: Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Tábata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo).

Na primeira parte do debate, os candidatos discutiram temas livres. Eles tiveram 30 segundos para fazer perguntas e dois minutos para respondê-las, com direito a réplica e tréplica.

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O debate de hoje teve tom mais ameno foi 9º entre os candidatos à prefeitura de São Paulo. Essa é a campanha com maior número de debates no primeiro turno desde a redemocratização. Outros dois estão previstos para a próxima semana, totalizando onze.

A emissora deixou suas regras claras ao início do debate: os candidatos não poderiam praticar gestos desrespeitosos, usar palavras ofensivas ou exibir qualquer documento ou imagem para apoiar sua argumentação. O mediador poderia interferir na fala do político se alguma dessas regras fossem descumpridas. A cada advertência, o candidato perdia 30 segundos de fala. Na quarta advertência, ele seria expulso do debate.