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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reencontrou, na segunda-feira (10), ainda que virtualmente, velhos companheiros de partido. O chefe do Executivo participou, por videoconferência, de uma reunião entre ex-presidentes do PT organizada pela atual comandante da legenda, Gleisi Hoffmann (PR).

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Lula entrou no fim da reunião e aproveitou para cumprimentar o ex-presidente do PT e ex-governador do Rio Grande do Sul Olívio Dutra pelo aniversário de 83 anos, celebrado no dia 10 de junho.

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Também estavam na reunião, de forma presencial, figuras importantes da história do PT como o ex-deputado federal e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (SP) e o ex-deputado José Genoino (SP).

Ambos foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no processo do mensalão, que abalou o primeiro mandato de Lula no Palácio do Planalto (2003-2006). Dirceu e Genoino chegaram a ser presos.

Também participaram do encontro nomes como os ex-ministros Tarso Genro (RS) e Ricardo Berzoini (SP), além do deputado federal Rui Falcão (SP).

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Os ex-presidentes do PT se reuniram na sede do Diretório Nacional do partido, em Brasília (DF).

Dirceu pode ser candidato em 2026

Durante a comemoração de sua festa de aniversário de 78 anos, em março, José Dirceu foi questionado diversas vezes por amigos e colegas sobre a possibilidade de retornar à vida política e tentar um novo mandato na Câmara dos Deputados.

Cassado na Câmara em 2005, condenado pela Justiça e preso três vezes, no âmbito dos processos sobre o mensalão e o “petrolão”, Dirceu está inelegível neste momento. Em janeiro, a defesa do ex-ministro havia entrado com uma ação no STF pedindo a anulação de todas as suas condenações na Operação Lava Jato.

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A defesa de Dirceu pede que o STF estenda ao ex-deputado os efeitos da decisão que beneficiou Lula, cuja condenação na Lava Jato também foi anulada após o Supremo entender que o ex-juiz Sergio Moro era suspeito para julgá-lo. Caso o pedido de Dirceu seja bem sucedido na Suprema Corte, ele poderia disputar as eleições de 2026.

Em resposta aos que lhe perguntavam sobre seu futuro político, Dirceu limitou-se a dizer que sua prioridade é seguir na militância partidária e colaborar, no limite de suas forças, com o governo Lula. “Espero viver como minha mãe, até os 97 anos. Portanto, tenho mais 19 anos para viver”, brincou o ex-ministro.

Dirceu foi condenado pelo mensalão, em 2012, a 7 anos e 11 meses de prisão – ele foi detido em 15 de novembro de 2013. No fim de 2014, foi autorizado a cumprir o restante da pena em sua residência – a pena do mensalão foi extinta em 2016. O ex-todo-poderoso do PT também foi preso no âmbito da Lava Jato.

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Além de chefe da Casa Civil do primeiro governo Lula, de 2003 a 2005, Dirceu foi deputado federal por São Paulo (1991 a 1995 e 1999 a 2005, quando foi cassado) e presidente nacional do PT (1995 a 2002).