O Ibovespa Futuro opera próximo da estabilidade nos primeiros negócios desta quinta-feira (1º), com investidores repercutindo a decisão de manutenção dos juros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na véspera e resultados corporativos.
O colegiado pediu cautela “ainda maior” na política monetária, avaliando também que a percepção dos agentes econômicos sobre o cenário fiscal tem impactado preços de ativos e expectativas de mercado. De acordo com o BC, a atual conjuntura, com tendência de desinflação mais lenta, ampliação da desancoragem das expectativas para os preços e cenário global desafiador, demanda serenidade na condução da política monetária.
Na temporada de balanços, a Ambev divulgou seus resultados pela manhã, enquanto Gerdau, Ecorodovias, Isa Cteep e mais empresas publicaram seus números na véspera.
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Às 9h17 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em agosto subia 0,02%, aos 128.110 pontos.
Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com baixa de 0,02%, S&P500 subia 0,34% e Nasdaq Futuro avançava 0,35%, com investidores digerindo a sinalização de um possível corte pelo Federal Reserve (Fed) na véspera, bem como os fortes resultados da Meta Platforms.
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Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar comercial operava com alta de 0,24%, cotado a R$ 5,667 na compra e R$ 5,668 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) subia 0,23%, indo aos 5.687 pontos.
No mercado de commodities, os preços do petróleo operam em alta, estendendo os fortes ganhos da sessão anterior após o assassinato de um líder do Hamas no Irã ter levantado a ameaça de um conflito mais amplo no Oriente Médio e devido aos sinais de forte demanda por petróleo nos EUA.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, quebrando uma sequência de três dias de perdas, impulsionados pela perspectiva otimista de demanda da principal produtora, Rio Tinto, para a China, principal consumidora, e pelas esperanças contínuas de mais estímulos no país asiático.
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Os mercados asiáticos fecharam sem direção única, com perdas em Tóquio, em meio à forte valorização do iene, e também na China, após dados de manufatura decepcionantes.
Liderando as perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei caiu 2,49% em Tóquio, a 38.126,33 pontos, pressionado por ações dos setores imobiliário e automotivo à medida que o iene saltou ante o dólar após a elevação de juros anunciada pelo Banco do Japão (BoJ) ontem.