Ibovespa hoje
O dia chegou. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, finalmente afirmou que as taxas de juros vão cair nos EUA e tanto os negócios em Nova York e na Europa, quanto em São Paulo ficaram positivos nesta sexta-feira. Eis que o sextou de hoje é com um Ibovespa encerrando o dia com mais 0,32%, aos 135.608,47 pontos, um ganho de 435,08 pontos, para fechar a semana com mais 1,24%. Foi uma semana que se viu o IBOV bater, por três dias seguidos, não só a máxima intradiária (com o pregão em andamento), como a máxima de fechamento. Esta é também a terceira semana seguinte no azul, após os 2,56% da semana passada e dos 3,78% da anterior.
“Chegou a hora de ajustar a política. Minha confiança cresceu de que a inflação está a caminho de 2%”, disse Powell na abertura do esperado discurso no simpósio econômico de Jackson Hole. A frase sobre o ajuste ecoou como um alívio entre os participantes do mercado, que já esperavam um corte das taxas em setembro, mas faltava a confirmação de hoje e saber a dimensão do corte, algo que Powell não quis se comprometer. “Os riscos de alta para a inflação diminuíram e os riscos de baixa para o desemprego aumentaram”, ele completou.
Agora, o Fed diz que considera que os riscos maiores estão do lado do emprego e isso “não deveria ser interpretado como ele afirmando que não há riscos para a inflação”, esclareceu Gino Olivares, economista-chefe da Azimut Brasil. Na avaliação do balanço de riscos, o Fed entendeu que “chegou a hora de reverter o aperto monetário implementado para combater a inflação”, mas “o afrouxamento da política monetária não poderá ser lento”. O economista entendeu que o Fed “parece estar disposto a fazer movimentos agressivos já no início do ciclo de afrouxamento” e que “aumentou sensivelmente a chance de o corte ser de 50 pontos-base já na largada, em setembro”.
Étore Sanchez, economista da Ativa Investimentos, porém, notou que, diferente do esperado a autoridade não se comprometeu com uma amplitude do corte, “alegando que o ritmo dependerá dos dados, com destaque para o payroll de 6 de setembro”.
O dólar comercial foi no embalo, caindo 1,97%, a R$ 5,48, a maior baixa em um dia desde 3 de julho, quando perdeu 2,14%; bem como os DIs (juros futuros), que recuaram por toda a curva.
Impacto no Ibovespa
“No final das contas, os reflexos do discurso acomodatício estão tendo um grande impacto sobre os ativos e, consequentemente, reduzindo a perspectiva de que o Banco Central, por aqui, possa iniciar um ciclo de alta de juros”, resumiu Sanchez. O Ibovespa já subia antes do discurso de Powell, com um bom momento pairando nos negócios. O valuation (avaliação) das empresas listadas na Bolsa ainda destoa dos resultados das companhias nos últimos trimestres, afirma Fernando Ferreira, estrategista-chefe e Head de Research da XP, que destaca fundamentos como geração de caixa, margens saudáveis e dividendos das empresas. “A gente continua animado com a Bolsa e projeta o Ibovespa a 147 mil pontos no final desse ano”.
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O que se viu hoje foi um reflexo deste bom momento, após a realização de lucros e correção de ontem, que levou a uma queda de 0,95% do IBOV. Poucas ações caíram: apenas 16, uma delas a pesadíssima Vale (VALE3), com 1,68%, com piora de curto prazo da demanda do minério de ferro. No caso de Petrobras (PETR4), a sexta foi mais um dia de oscilação, acelerando a queda no final, para fechar com menos 0,62%.
Os frigoríficos BRF (BRFS3) e JBS (JBSS3) puxaram a fila das quedas, com respectivamente 2,02% e 3,81%. Analistas divergem sobre o futuro de BRFS3, entre a compra e a cautela.
O Itaú Unibanco (ITUB4) também caiu, com 0,76%, mas foi o único do setor a ficar no vermelho. BB (BBAS3) subiu 0,75%, Bradesco (BBDC4) ganhou 0,90% e Santander (SANB11) avançou 1,03%. As recomendações seguem sendo ajustadas para os bancões após a temporada do 2T24. O mesmo acontece com o setor de seguros, que hoje viu IRB (IRBR3) subir 2,35% e BB Seguridade (BBSE3) ganhar 2,89%.
Já o anúncio de Powell mexeu diretamente com os juros futuros e fez os varejistas dispararem; Lojas Renner (LREN3) ganhou 7,32%, C&A (CEAB3) disparou 9,52% e Magazine Luiza (MGLU3) valorizou 3,34%. A Azul (AZUL4) subiu 2,01%, com banco vendo potencial de 64% de alta para ação.
No final do dia, todos os setores a Bolsa puderam acenar aos investidores com ganhos, especialmente o de consumo e o imobiliário. Reflexos da fala de Powell.
Entretanto, a alegria pode se esvair com a semana pesada que vem por aí. Terça-feira (27), tem o IPCA-15 de agosto; quinta-feira (29), tem mais uma preliminar do PIB norte-americano; e sexta (30), a temida leitura do PCE, o índice de preços de consumo pessoal, o preferido do Fed para fins de política monetária. Os testes de fogo para a fala de hoje de Powell estão só começando. (Fernando Augusto Lopes)
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Confira as últimas dos mercados
- Máxima: 136.477,53
- Mínima: 135.174,18
- Diferença para a abertura: +435,08 pontos
- Volume: R$ 21,10 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (19): +1,36%
- Terça-feira (20): +0,23%
- Quarta-feira (21): +0,28%
- Quinta-feira (22): -0,95%
- Sexta-feira (23): +0,32%
- Semana: +1,24%
- Agosto: +6,23%
- 3T24: +9,44%
- 2024: +1,06%
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O dólar volta a cair diante do real, após a alta contundente de ontem. O movimento é semelhante ao da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o DXY em baixa de 0,82%. Na semana, a moeda acumulou alta de 0,22%.
- Venda: R$ 5,480
- Compra: R$ 5,479
- Mínima: R$ 5,474
- Máxima: R$ 5,583
Investidores em Wall Street receberam o aguardado discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no simpósio em Jackson Hole, com empolgação: “chegou o momento de a política ser ajustada. A direção da viagem é clara, e o momento e o ritmo dos cortes nas taxas dependerão de dados recebidos, a evolução das perspectivas e o equilíbrio dos riscos”, disse. Powell afirmou que a inflação “diminuiu significativamente” e que o banco central pode agora igualmente se concentrar no apoio a um mercado de trabalho forte. A questão agora é sobre o tamanho do corte. Gino Olivares, economista-chefe da Azimut Brasil, diz que o cenário fez o Fed entender que “chegou a hora de reverter o aperto monetário implementado para combater a inflação”, mas “o afrouxamento da política monetária não poderá ser lento”. A autoridade monetária “parece estar disposta a fazer movimentos agressivos já no início do ciclo de afrouxamento” e que “aumentou sensivelmente a chance de o corte ser de 50 pontos-base já na largada, em setembro”.
Dia (%) | Semana (%) | |
Dow Jones | 1,14 | 1,27 |
S&P 500 | 1,15 | 1,40 |
Nasdaq | 1,47 | 1,38 |
Itaú Unibanco (ITUB4) é o único entre os grandes bancos no vermelho: -0,68%, a R$ 36,49
Nos minutos finais, Ibovespa reduz ritmo de alta para 0,50%, aos 135.845,03 pontos
No fim do pregão, Ibovespa fica abaixo dos 136 mil pontos; agora, 135.899 pontos (+0,84%)
Ibovespa: maiores altas da semana
Semana (%) | Valor (R$) | |
PETZ3 | 38,46 | 5,22 |
BHIA3 | 28,26 | 6,49 |
CVCB3 | 17,28 | 2,24 |
MRFG3 | 13,11 | 14,58 |
CMIN3 | 10,96 | 5,57 |
Dólar cai mais e queda ultrapassa -2%; no momento, -2,03%, a R$ 5,475 (compra) e R$ 5,476 (venda)
Ibovespa: maiores quedas da semana
Semana (%) | Valor (R$) | |
RADL3 | -4,74 | 27,96 |
ASAI3 | -4,49 | 9,79 |
PRIO3 | -4,07 | 47,20 |
PETR3 | -2,59 | 39,50 |
VBBR3 | -2,07 | 25,49 |
Small Caps: maiores altas da semana
Semana (%) | Valor (R$) | |
PETZ3 | 38,73 | 5,23 |
RCSL3 | 27,50 | 3,57 |
QUAL3 | 23,90 | 1,97 |
CVCB3 | 17,80 | 2,25 |
LIGT3 | 17,52 | 5,97 |
Small Caps: maiores quedas da semana
Semana (%) | Valor (R$) | |
TRAD3 | -22,22 | 3,50 |
AMAR3 | -7,94 | 1,16 |
STBP3 | -6,65 | 13,19 |
CLSA3 | -5,91 | 7,33 |
IFCM3 | -5,26 | 0,18 |
Robert F. Kennedy Jr. suspende campanha presidencial nos EUA e apoia Trump
Natureza pouco convencional de campanha, que começou como democrata e depois virou independente, torna seu impacto na disputa incerto, adicionando mais uma reviravolta a uma corrida já caótica.
Dólar opera em baixa de -1,93%, a R$ 5,482 (compra e venda) – agora, a mínima do dia é de R$ 5,479
Bolsa libera nova forma de negociação para Fundos Imobiliários e BDRs
FIIs e BDRs terão negociação “a termo” a partir de segunda-feira (26); entenda o que significa.
Euforia do mercado pode dar lugar à apatia em setembro – e isso pode ser oportunidade
Equipe de estratégia do Bradesco BBI avalia que setembro é um mês fraco para o mercado, mas que precede os três melhores meses do ano.
Ibovespa agora: +0,66%, aos 136.064 pontos
Ibovespa segue acima de 136 mil pontos: 136.089 pontos (+0,68%)
Os preços do petróleo subiram, a despeito da preocupação com a demanda na China. A alta foi puxada pelo aviso de que “está na hora de ajustar” a política monetária, feito por Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, durante a manhã. Mas os riscos para a commodity seguem, como as tensões no Oriente Médio. “Uma coisa que realmente não está sendo levada em consideração nos preços do petróleo neste momento é o risco geopolítico”, disse à CNBC Helima Croft, chefe de estratégia global de commodities da RBC Capital Markets. “Isso realmente evaporou do mercado”.
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- WTI (outubro): +2,49%, a US$ 74,83
- Brent (outubro): +2,33%, a US$ 79,02
Dólar fica na mínima do dia: R$ 5,483, recuo de -1,91%
COGN3 em alta forte: +6,77%
BBDC4 sobe forte: +1,93%; ITUB4 recua: -0,44%
VALE3 em queda: -1,03%
PETR4 em leve alta: +0,05%
Ibovespa opera em alta de +0,71%, aos 136.136 pontos
Índice de Small Caps (SMLL) sobe 2,78%, aos 2.200,41 pontos, nova máxima do dia
Dólar opera perto da mínima; no momento, R$ 5,488 (-1,83%) – a mínima do dia é de R$ 5,483
Empréstimo de R$ 70 bi para Musk comprar o Twitter foi um mau negócio para bancos
Sete instituições financiaram a compra, mas não conseguiram repassar a dívida, e o prejuízo está “pendurado” no balanço, pressionando outros negócios.
Ibovespa: mais negociadas do dia até aqui
Negócios | Dia (%) | |
BBDC4 | 34177 | 1,80 |
B3SA3 | 34086 | 2,07 |
VALE3 | 33686 | -0,84 |
PETR4 | 30744 | 0,08 |
RENT3 | 27729 | 0,93 |
Controlador indireto da Wilson Sons negocia venda de sua fatia na empresa; PORT3 sobe
Marçal acena a Bolsonaro: “Vejo você presidente, Tarcísio governador e eu prefeito”
“Independentemente de tudo que está acontecendo, você tem meu respeito e admiração, capitão. Obrigado pelo que você fez pelo Brasil“, diz Marçal a Bolsonaro, após ser criticado pela família do ex-presidente.
Dólar agora fica abaixo de R$ 5,500; no momento, R$ 5,491 (compra e venda), queda de -1,76%
Ibovespa agora: +0,71%, aos 136.138 pontos
Dólar agora opera acima de R$ 5,500; no momento, R$ 5,504 (compra) e R$ 5,505 (venda), queda de -1,52%
Sem citar Bolsonaro, Lula diz que país venceu “negacionismo jamais visto na história”
Lula participou da inauguração da fábrica de polipeptídeo sintético da EMS, em Hortolândia (SP), no interior paulista. Em discurso, ele fez críticas à Anvisa e cobrou maior rapidez na liberação de medicamentos.
Ibovespa agora: +0,73%, aos 136.164 pontos
Dólar opera abaixo de R$ 5,500; no momento, R$ 5,497 (compra e venda), queda de -1,65%
Antes de fazer trade, sempre vejo as situações onde não posso operar, diz trader
William Marques está no mercado financeiro desde 2005 e diz que o importante é enxergar oportunidades.
Principais índices em Nova York diminuem ritmo de altas
- Dow Jones: +0,67% (às 11h29: +1,06%)
- S&P 500: +0,63% (às 11h29: +1,28%)
- Nasdaq: +0,88% (às 11h29: +1,82%)
Goolsbee/Fed: historicamente, o corte de taxas de juros sempre foram um processo
Goolsbee/Fed: não creio que a inflação se estabelecerá acima dos 2%
Goolsbee/Fed: por todas as métricas, o mercado de trabalho está agora esfriando
Goolsbee/Fed: tudo o que queríamos que acontecesse para que pudéssemos começar a baixar as taxas aconteceu
Goolsbee/Fed: taxas atuais foram definidas para diferentes condições econômicas
Goolsbee/Fed: a política monetária está agora no ponto mais alto do ciclo
Goolsbee/Fed: apoio o novo foco do Fed para o mercado de trabalho
Presidente do Federal Reserve de Chicago, Austan Goolsbee, falou à CNBC, em Jackson Hole.
Lula cobra Anvisa para acelerar aprovação de medicamentos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que acelere a aprovação e liberação de novos medicamentos no país. Em um discurso na inauguração de uma fábrica de medicamentos do laboratório EMS, em Hortolândia (SP), Lula afirmou que esse era um pedido que foi feito pelo presidente do laboratório, Carlos Sanchez. “É preciso a Anvisa andar um pouco mais rápido para aprovar os pedidos que estão lá, porque não é possível o povo não poder comprar remédio porque a Anvisa não libera. É uma demanda que vamos tentar resolver”, afirmou. (Reuters)
Setor de educação também apresenta ganhos amplos: ANIM3, +4,62%; COGN3, +5,26%; CSED3, +6,13%; SEER3, +2,84%; VTRU3, +0,68%; YDUQ3, +4,03%
Fora de leilão, Minerva (BEEF3) sobe 1,55%, a R$ 7,88
Azul (AZUL4): Goldman corta preço-alvo em 40%, mas vê potencial de alta de 64%; ação sobe 2,55%
Banco tem recomendação de compra para AZUL4, com preço-alvo caindo de R$ 20,10 para R$ 12,20.
Ação da Nestlé cai após anúncio de novo CEO; mercado questiona os motivos da mudança
“Parece-nos uma medida drástica se for apenas uma resposta à recente fraqueza financeira e à queda dos preços das ações”, dizem analistas.
Volkswagen confirma investimento de R$ 13 bilhões em SP e revela três novos modelos
Fábrica em São Bernardo do Campo receberá dois modelos inéditos, enquanto a unidade de Taubaté terá um modelo, também inédito.
Ações de saneamento operam mistas: CSMG3 e SAPR11 sobem 0,60% e 0,80%, enquanto SBSP3 cai 0,27%
Presidente do BC britânico vê pressão inflacionária diminuindo
O presidente do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, disse hoje que acredita que a pressão inflacionária no Reino Unido está se tornando menos persistente do que nos últimos anos, mas que ainda é muito cedo para ter certeza. “Estamos vendo agora uma revisão para baixo em nossa avaliação dessa persistência intrínseca, mas isso não é algo que podemos considerar garantido”, disse Bailey em discurso divulgado antes de sua apresentação no simpósio de Jackson Hole. “Os efeitos da segunda rodada da inflação parecem ser menores do que esperávamos. Mas ainda é muito cedo para declarar vitória”. (Reuters)
Fed parece estar disposto a fazer cortes agressivos já no início do afrouxamento, diz economista
O Fed dizer que considera que os riscos maiores estão do lado do emprego “não deveria ser interpretado como ele afirmando que não há riscos para a inflação”, esclarece Gino Olivares, economista-chefe da Azimut Brasil. “A questão é relativa. E é claro que envolve um julgamento. O Fed está dizendo que neste momento está passando a dar mais atenção ao mercado de trabalho do que a inflação porque avalia que nele os riscos são maiores. Na maior parte do tempo nos últimos três anos, o Fed falou que os riscos eram maiores na inflação. Mais recentemente passou a dizer que os riscos ficaram mais equilibrados. E Powell acabou de dizer que agora os riscos são maiores no emprego”. Agora, Olivares diz que essa avaliação fez o Fed entender que “chegou a hora de reverter o aperto monetário implementado para combater a inflação”, mas “o afrouxamento da política monetária não poderá ser lento”. Assim, entende que o Fed “parece estar disposto a fazer movimentos agressivos já no início do ciclo de afrouxamento” e que “aumentou sensivelmente a chance de o corte ser de 50 pontos-base já na largada, em setembro”.
COMPRA | VENDA | |
Ontem | 5,5518 | 5,5524 |
1ª parcial | 5,5595 | 5,5600 |
2ª parcial | 5,5393 | 5,5399 |
3ª parcial | 5,5012 | 5,5018 |
4ª parcial | 5,5028 | 5,5034 |
Petro juniores sobem neste início de tarde: PRIO3, +0,21%; RECV3, +2,52%; RRRP3, +1,96%
Índice de BDRs (BDRX) cai 1,09%, aos 19.529,43 pontos, nova mínima do dia
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) sobe 0,28%, aos 3.388,04 pontos, nova máxima do dia
Petrobras opera mista: -0,03% (PETR3) e +0,27% (PETR4)
B3 (B3SA3) sobe 2,47%, a R$ 12,85, nova máxima do dia
Lula: não há como o Brasil não dar certo
Dólar comercial recua 1,40%, a R$ 5,512 na venda
A máxima do dia está em R$ 5,583, enquanto a mínima está em R$ 5,491.
Futuros de gás natural descem 1,46% na NYMEX; contratos são para setembro
Lula: a inflação está controlada e a indústria está crescendo como há muito não crescia
Lula: Brasil vive novamente um bom momento
Presidente da República fala em inauguração de fábrica de uma farmacêutica em São Paulo.
Após subir quase 1%, Ibov alivia alta para 0,79%, aos 136.241,25 pontos
Mercados europeus subiram na esteira do discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, hoje em Jackson Hole, que deixou claro que “chegou a hora da política monetária ser ajustada” nos EUA. A confirmação do sentimento que o mercado já tinha injetou ânimo nos negócios.
Dia (%) | Semana (%) | |
Stoxx 600 | 0,50 | 1,35 |
DAX | 0,79 | 1,74 |
FTSE 100 | 0,47 | 0,20 |
CAC 40 | 0,70 | 1,71 |
IBEX 35 | 1,16 | 3,07 |
FTSE MIB | 1,02 | 1,84 |
Desafios são similares, mas BCs da A. Latina estão em momentos distintos
Estudo da XP aponta iminente início de cortes de juros nos EUA como importante fator nas decisões de política monetária da região, mas alerta que cenários internos vão prevalecer.
Equinor cancela planos de eólica offshore no Vietnã e fechará escritório em Hanói
A gigante norueguesa de energia Equinor cancelou seus planos de investir no setor eólico offshore do Vietnã, informou um porta-voz da empresa à Reuters, em um revés para as ambições de energia verde do país do sudeste asiático. O Vietnã atraiu interesse internacional para seus planos de energia renovável por causa dos fortes ventos em águas rasas perto de áreas costeiras e densamente povoadas, de acordo com o Banco Mundial, mas atrasos nas reformas regulatórias recentemente levaram alguns possíveis investidores a reconsiderar seus planos. “Decidimos descontinuar o desenvolvimento de nossos negócios no Vietnã e fechar nosso escritório em Hanói”, disse Magnus Frantzen Eidsvold, porta-voz da Equinor, em uma entrevista. (Reuters)
Dólar recua mais de 1% ante o real após Powell sinalizar cortes de juros nos EUA
O dólar recua mais de 1% frente ao real nesta sexta-feira, retornando aos 5,50 reais, após o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, fornecer um apoio explícito para o início de um ciclo de afrouxamento monetário nos Estados Unidos, o que enfraquecia a moeda norte-americana globalmente. Em discurso no simpósio econômico de Jackson Hole, no Estado norte-americano de Wyoming, Powell disse que “chegou a hora” de o Fed cortar sua taxa de juros, uma vez que os riscos crescentes para o mercado de trabalho não deixam espaço para mais fraqueza e a inflação está a caminho de alcançar meta de 2%. “Os riscos de alta para a inflação diminuíram. E os riscos de queda para o emprego aumentaram”, afirmou Powell no discurso. Os comentários reforçaram as apostas de agentes financeiros de que o banco central dos EUA cortará os juros já em sua próxima reunião, em setembro, uma vez que dados recentes têm mostrado um esfriamento do mercado de trabalho e o aumento da taxa de desemprego. (Reuters)
Ibovespa: maiores altas do dia até aqui
Dia (%) | Valor (R$) | |
COGN3 | 5,26 | 1,40 |
CYRE3 | 4,77 | 22,63 |
IRBR3 | 4,63 | 49,00 |
AZZA3 | 4,54 | 52,53 |
LREN3 | 4,53 | 17,29 |
Ibovespa: maiores baixas do dia até aqui
Dia (%) | Valor (R$) | |
JBSS3 | -3,15 | 35,07 |
BRFS3 | -2,88 | 24,97 |
MRFG3 | -2,80 | 14,24 |
BEEF3 | -0,52 | 7,71 |
WEGE3 | -0,37 | 54,00 |
Ações de Petrobras voltam a oscilar; PETR3 cai 0,03% e PETR4 avança 0,40%
Mais uma máxima: Ibov sobe 0,95%, aos 136.455,29 pontos
Ações de Petrobras voltam a subir; PETR3 avança 0,28% e PETR4 ganha 0,70%
Tom mais suave no discurso de Powell pode reduzir a perspectiva do BC brasileiro realizar nova alta, diz economista
Étore Sanchez, economista da Ativa Investimentos, destaca que o presidente do Fed “oficializou o início do afrouxamento monetário para setembro”. Entende que houve no discurso “um tom dovish” (mais brando), com a autoridade afirmando “que o corte está praticamente garantido devido à fraqueza no mercado de trabalho”. Diferente do esperado, “a autoridade não buscou manter o mercado em -25bps, alegando que o ritmo dos cortes dependerá dos dados, com destaque para o payroll de 6 de setembro. No final das contas, os reflexos do discurso acomodatício estão tendo um grande impacto sobre os ativos e, consequentemente, reduzindo a perspectiva de que o Banco Central, por aqui, possa iniciar um ciclo de alta de juros”.
Corte de juros nos EUA ajuda “naturalmente” ações brasileiras, diz estrategista da XP
Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP, diz, no entanto, que aumento da taxa no curto prazo deve impactar o fluxo na Bolsa.
- Título de 2 anos: -0,090 pp, a 3,920%
- Título de 5 anos: -0,075 pp, a 3,652%
- Título de 7 anos: -0,070 pp, a 3,702%
- Título de 10 anos: -0,065 pp, a 3,797%
- Título de 20 anos: -0,059 pp, a 4,170%
Ações de Petrobras oscilam; PETR3 cai 0,05% e PETR4 sobe 0,27%
Futuros de Bitcoin (BITFUT) chegaram a subir após discurso de Powell, mas agora caem 0,08%, aos 339.980,00
Grandes bancos sustentam fortes altas; BBAS3 ganha 1,43%, BBDC4 sobe 2,38%, SANB11 avança 1,78% e ITUB4 sobe 0,44%
Powell confirma o que os mercados já suspeitavam: chegou a hora de ajustar a política monetária dos EUA
Depois de uma longa espera, as taxas do banco central nos EUA parecem agora que vão cair em setembro, depois de Jerome Powell ter dito que “chegou a hora” de uma flexibilização da política monetária. “A minha confiança aumentou de que a inflação está num caminho sustentável de volta aos 2%”, disse na abertura no Simpósio Jackson Hole do Fed de Kansas City. “O mercado de trabalho esfriou consideravelmente em relação ao estado de superaquecimento anterior”, continuou. “Não buscamos nem acolhemos com satisfação um maior esfriamento nas condições do mercado de trabalho”. Eis que Powell falou o que todos queriam ouvir e confirmar o que o mercado já suspeitava: “chegou a hora de a política se ajustar; a direção da viagem é clara e o momento e o ritmo dos cortes nas taxas dependerão dos dados recebidos, da evolução das perspectivas e do equilíbrio dos riscos”. (Reuters)
VIX: índice de volatilidade nos EUA recua 6,38%, aos 16,43 pontos; antes da fala de Powell em Jackson Hole, recuava 2,79%, aos 17,06 pontos
CME/FedWatch: após Powell, 67% do mercado vê corte de 0,25 pp de juros e outros 32% projetam redução de 0,50 pp em setembro
18/09 | 07/11 | |
5,00%-5,25% | 67,5% | – |
4,75%-5,00% | 32,5% | 43% |
4,75%-5,00% | – | 45,2% |
4,50%-4,25% | – | 11,8% |
Principais referências internacionais de petróleo sobem, em dia de Powell afirmar que é hora de ajustes nas taxas de juros
- WTI (outubro): +1,81%, a US$ 74,33
- Brent (outubro): +1,50%, a US$ 78,38
Principais índices em Nova York ampliam altas, após Powell dizer que “chegou a hora da política monetária ser ajustada”
- Dow Jones: +1,06% (na abertura: +0,41%)
- S&P 500: +1,28% (na abertura: +0,58%)
- Nasdaq: +1,82% (na abertura: +0,84%)
Reveja na íntegra o discurso feito há pouco por Jerome Powell, presidente do Fed, em Jackson Hole
Ações de Petrobras diminuem altas; PETR3 sobe 0,43% e PETR4 avança 0,40%
Termina fala de Jerome Powell, presidente do Fed, em Jackson Hole
Powell/Fed: a economia continua a crescer a um ritmo sólido
Powell/Fed: parece improvável que o mercado de trabalho seja uma fonte de pressões inflacionistas elevadas num futuro próximo
Powell/Fed: resfriamento do mercado de trabalho é claro, não está mais superaquecido
Powell/Fed: inflação recuou significativamente
Powell/Fed: o equilíbrio de riscos para nossos mandatos mudou
Nova máxima: Ibovespa avança 0,72%, aos 136.153,25 pontos
Powell/Fed: os riscos para aumento da inflação diminuíram, mas os riscos para a baixa do emprego aumentaram
Powell/Fed: o tempo e o ritmo dos cortes nas taxas dependerão dos dados, perspectivas e equilíbrio de riscos
Powell/Fed: o nível da política monetária dá amplo espaço para responder aos riscos, incluindo um enfraquecimento adicional e indesejado do mercado de trabalho
Powell/Fed: faremos tudo o que pudermos para apoiar um mercado de trabalho forte, à medida que avançamos em direção à estabilidade de preços
Powell/Fed: não procuramos nem achamos ser bem-vindo um arrefecimento nas condições do mercado de trabalho
Powell/Fed: chegou a hora da política monetária ser ajustada
Começa participação de Jerome Powell, presidente do Fed, em Jackson Hole
Ibovespa reduz alta para +0,27%, aos 135.542,60 pontos
Índice Small Caps avança 0,68%; maiores altas são RCSL3 (+8,67%) e IRBR3 (+6,75%)
Bostic diz que Fed está próximo de começar a cortar juros
O Federal Reserve está próximo de começar a reduzir sua taxa de juros, disse o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, nesta sexta-feira. “Estamos próximos… os números estão começando a se mover em uma direção que sugere que nossa política teve seu efeito e podemos iniciar o caminho de volta a uma postura normal”, disse Bostic em uma entrevista à emissora CNBC. “Não podemos esperar até que a inflação chegue a 2% para começar a nos mover”, acrescentou ele. “Os dados chegaram de uma forma que sugere que será apropriado estar mais perto de mudar (os juros) do que mais longe e, para mim, só quero ter certeza de que os próximos dados sejam consistentes com isso.” Os mercados esperam amplamente que o banco central dos Estados Unidos comece a reduzir os custos dos empréstimos em sua próxima reunião nos dias 17 e 18 de setembro. Bostic já disse anteriormente que está aberto a apoiar um corte nessa ocasião. (Reuters)
VIX: índice de volatilidade nos EUA recua 2,79%, aos 17,06 pontos
VXBR: índice de volatilidade na Bolsa brasileira recua 0,96%, aos 16,48 pontos
Investidores em Wall Street retomam as compras, antes do discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, no simpósio em Jackson Hole, em instantes, às 11h (Horário de Brasília). “Espera-se que Powell estabeleça as bases para o primeiro corte das taxas do Fed em mais de quatro anos”, disse à CNBC Adam Turnquist, estrategista técnico-chefe da LPL Financial. “Os sinais de redução das pressões sobre os preços e de arrefecimento do crescimento econômico serão provavelmente suficientes para que o Fed comece a reduzir a taxa alvo”.
- Dow Jones: +0,41%
- S&P 500: +0,58%
- Nasdaq: +0,84%
Siderúrgicas descem nesta manhã: CSNA3, -0,16%; GGBR4, -0,33%; GOAU4, -0,19%; USIM5, estável
Varejistas começam sessão no azul: AZZA3, +0,60%; BHIA3, +0,96%; CEAB3, +1,80%; LREN3, +1,33%; MGLU3, +0,83%; PETZ3, +1,58%
Ibovespa avança em ritmo de espera por falas de Powell às 11h
O Ibovespa sobe nos primeiros negócios desta sexta-feira (23), aos 135,8 mil pontos, com investidores à espera do discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no simpósio anual de Jackson Hole, em busca de sinais sobre a dimensão do potencial corte de juros que deve ser realizado em setembro, na reunião do Fomc. Powell discursará às 11h. Sobem as ações de Petrobras (PETR4) com os barris de petróleo, e recuam as ações de Vale (VALE3) com as quedas do minério de ferro. Os grandes bancos hoje avançam até 1%. O dólar comercial cai a R$ 5,56 e os juros futuros (DIs) perdem força por toda a curva. De acordo com a ferramenta CME Fed Watch, a expectativa maior é de corte de 0,25 ponto percentual (75% de probabilidade). A previsão se tornou um pouco mais forte hoje (ontem, era de 62% de chance), após novos dados econômicos dos EUA. As apostas por um corte maior (de 0,50 p.p.), que se elevaram nos últimos dias, se acomodaram em 25% de chances na ferramenta do CME. Os mercados globais também observam pela manhã a participação do presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, em audiência do Parlamento japonês, onde discute as razões para a elevação dos juros no país no mês passado.Em Wall Street, Dow Jones Futuro opera com alta de 0,48%, S&P500 avança 0,64% e Nasdaq Futuro sobe 0,94%. (Felipe Alves)
Frigoríficos abrem mistos: BBEF3 e MRFG3 sobem 0,90% e 0,55%, enquanto BRFS3 e JBSS3 recuam 0,19% e 0,66%
Petro juniores em alta nesta abertura: PRIO3, +1,15%; RECV3, +1,00%; RRRP3, +1,89%
Petrobras começa a sexta-feira no azul: 0,73% (PETR3) e 0,57% (PETR4)
Dólar comercial recua 0,42%, a R$ 5,566
Ibovespa futuro avança 0,23%, aos 137.645 pontos
JPMorgan reafirma “overweight” para Bradesco (BBDC4) e eleva preço-alvo
Analistas do JPMorgan reiteraram recomendação “overweight” para as ações do Bradesco, estabelecendo um preço-alvo de 20 reais para os papéis ao final de 2025, de 18 reais ao final de 2024, de acordo com relatório a clientes nesta sexta-feira. Após o resultado do segundo trimestre, Yuri Fernandes e equipe avaliaram que o banco vem ensaiando uma recuperação, com retomada da expansão no crédito, inflexão na margem financeira com clientes e melhora na rentabilidade, entre outros pontos. “Todas essas melhorias serão graduais, mas acreditamos que há argumentos que sugerem que o Bradesco deve retornar ao ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de 15% a 16% mais cedo do que a administração tem estimado”, afirmaram. (Reuters)
Canadá: vendas no varejo em junho recuam 0,3%, dentro do esperado e queda menor do que em maio, quando ficaram em menos 0,8%
BCE possui espaço para cortes graduais nos juros, diz membro do Conselho do banco
O Banco Central Europeu possui espaço para cortar os juros possivelmente mais duas vezes este ano, uma vez que a inflação permanece, de modo geral, na trajetória de queda prevista pelas autoridades, disse Martins Kazaks, membro do Conselho do BCE. O BCE reduziu os juros pela primeira vez após um ciclo recorde de aumentos em junho e os mercados esperam um segundo movimento em 12 de setembro, à medida que o crescimento econômico da zona do euro continua anêmico e as pressões salariais diminuem, apoiando o argumento de que a alta da inflação cairá de volta para a meta de 2% no próximo ano. Quando perguntado se ele defende um corte já em setembro, Kazaks disse que a inflação está, em grande parte, onde o BCE espera que esteja, de modo que o argumento para o afrouxamento gradual da política monetária está intacto. (Reuters)
ADRs PBRA e PBR da Petrobras avançam, respectivamente, 1,47%, a US$ 13,38, e 1,64%, a US$ 14,39 no pré-mercado
3R (RRRP3): banco apresenta preço-alvo para 2025 e atualiza estimativas
“Não me chame de junior” é o título do relatório do Itaú BBA, atualizando as estimativas “com uma recomendação outperform e atualizando preço-alvo para R$ 47 para 2025, o que implica um upside de 74% em relação ao preço de fechamento mais recente”. Para os analistas, a nova empresa resultante da fusão (por enquanto ainda denominada 3R) deverá ultrapassar o nível de 110 kboed em 2025, reduzindo ao mesmo tempo o seu custo de levantamento para USD 15/boe (incluindo leasing). “Nos próximos meses, a nova empresa passará por uma revisão de planejamento estratégico para determinar prioridades de alocação de capital e otimizar o portfólio de ativos. Isto pode levar a ajustes no capex em todos os campos em comparação com os planos atuais, bem como a um potencial desinvestimento de ativos não essenciais para se concentrar nos ativos principais”, diz o banco.
Controlador indireto da Wilson Sons (PORT3) negocia venda de participação na empresa
“A OWHL enfatizou que não há certeza de que uma transação será realizada, nem quanto aos termos de uma eventual transação”, acrescentou a Wilson Sons.
ADRs da Vale avançam 0,28%, a US$ 10,46, no pré-mercado
Vibra (VBBR3): aquisição da Comerc faz sentido, mas o valor da compra é controverso, diz analista
Regis Cardoso, analista de óleo e gás da XP, participou nesta manhã do programa Morning Call da XP, e disse que a antecipação de compra pela Vibra (VBBR3) dos outros 50% para controle total da Comerc faz “muito sentido porque ela permite algumas sinergias que são geradoras de valor”. No entanto, para ele, o mercado gostaria de ver um preço de aquisição menor do que o anunciado (R$ 3,5 bilhões). Mas o analista acha que a Vibra deve reduzir rapidamente o impacto da aquisição.
Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 46 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal determinou um reajuste há 241 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.
- Diesel A S10 (média nacional): -4%, ou -R$ 0,14 (ontem: -2% ou -R$ 0,06)
- Gasolina A (média nacional): +2%, ou +R$ 0,04 (ontem: +5% ou +R$ 0,15)
Ibovespa futuro avança 0,23%, aos 137.645 pontos
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 10,835 | -0,010 |
DI1F26 | 11,570 | -0,020 |
DI1F27 | 11,565 | -0,025 |
DI1F28 | 11,605 | -0,020 |
DI1F29 | 11,650 | -0,015 |
DI1F31 | 11,650 | -0,020 |
DI1F33 | 11,630 | -0,020 |
DI1F35 | 11,590 | -0,030 |
Dólar comercial abre em queda de 0,41%, cotado a R$ 5,566 na compra e a R$ 5,567 na venda
Os dados econômicos recentes dos Estados Unidos estão fornecendo ao Federal Reserve uma permissão para cortar sua taxa de juros, enquanto os mercados financeiros e as autoridades do banco central norte-americano parecem alinhadas para o início do ciclo de afrouxamento monetário. Com isso, o objetivo do chair do Fed, Jerome Powell, em seu discurso nesta sexta-feira no simpósio anual de Jackson Hole pode ser menos o de moldar ainda mais as expectativas e mais o de avaliar a situação da economia norte-americana antes do que ele chamou de primeiro passo “consequente”. “Não acho que ele precise fazer muito além da coletiva de imprensa em julho”, disse Richard Clarida, ex-vice-chair do Fed, que agora é consultor econômico global da Pimco, referindo-se ao fato de Powell ter se inclinado fortemente para um corte de juros em setembro durante comentários aos repórteres após a reunião de 30 e 31 de julho. (Reuters)
Dólar futuro abre em queda de 0,38%, cotado aos 5.586,00 pontos
Ibovespa futuro abre em alta de 0,29%, cotado aos 137.695 pontos
Presidente do Banco do Japão sinaliza elevação de juros caso crescimento e inflação estejam no rumo certo
O presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, reafirmou sua decisão de elevar os juros no país caso a inflação se mantenha no caminho certo para atingir de forma sustentável a meta de 2%, sugerindo que a recente volatilidade do mercado não prejudicará seu plano de aperto monetário. No entanto, Ueda alertou que os mercados permanecem nervosos e podem afetar as previsões de inflação do Banco do Japão, um sinal de que os movimentos do iene e dos preços das ações serão fundamentais para determinar o momento da próxima alta de juros. Ueda disse que a volatilidade do mercado observada no início de agosto se deveu aos crescentes temores de uma recessão nos Estados Unidos, fomentado por dados econômicos do país, enquanto o aumento da taxa de juros do banco central japonês em julho levou a uma reversão acentuada das “quedas unilaterais do iene”. (Reuters)
Núcleo de inflação do Japão acelera em julho, mas número observado de perto fica abaixo de 2%
O núcleo da inflação do Japão acelerou pelo terceiro mês consecutivo em julho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, mas uma desaceleração na alta dos preços ao se excluir outros produtos voláteis pode complicar a decisão do banco central japonês sobre novos aumentos de juros nos próximos meses. O núcleo do índice nacional de preços ao consumidor, que exclui itens de alimentos frescos, subiu 2,7% em relação ao ano anterior, acima do aumento de 2,6% registrado em junho. Esse resultado correspondeu à mediana das previsões do mercado e colocou a taxa de inflação dentro ou acima da meta de 2% do banco central pelo 28º mês consecutivo. Mas o “núcleo do núcleo” do índice, que exclui custos de alimentos frescos e energia e é observado de perto pelo Banco do Japão como um indicador importante das tendências mais amplas da inflação, subiu 1,9% depois da alta de 2,2% em junho, caindo abaixo de 2% pela primeira vez desde setembro de 2022. (Reuters)
CME/FedWatch: 73% do mercado vê corte de 0,25 pp de juros e outros 26% projetam redução de 0,50 pp em setembro
18/09 | 07/11 | |
5,00%-5,25% | 73,5% | – |
4,75%-5,00% | 26,5% | 52,3% |
4,75%-5,00% | – | 40,1% |
4,50%-4,25% | – | 7,7% |
Marcopolo (POMO4), Cruzeiro do Sul (CSED3) e CPFL (CPFE3) anunciam dividendos e JCP
Além dos proventos, a Marcopolo aprovou a aquisição de 5 milhões de ações preferenciais de sua emissão.
XP: Oportunidades de swing trade para hoje, por Gilberto Coelho
Agora: começa o programa Morning Call desta sexta (23)
Índice EWZ sobe 0,77% na pré-abertura dos EUA
Barris de petróleo sobem 1% e minério de ferro cai 2%
Os preços do petróleo operam com ganhos, mas caminham para terminar a semana em baixa, uma vez que as revisões para baixo dos dados de emprego dos EUA aumentaram as preocupações com a demanda e as negociações de cessar-fogo em Gaza aliviaram as preocupações sobre interrupções no fornecimento. Os futuros do Brent devem registrar um declínio semanal de cerca de 3%, enquanto o WTI estava a caminho de cair quase 5%. As cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho nesta sexta, uma vez que uma queda contínua na demanda de curto prazo na segunda maior economia do mundo gerou cautela renovada entre os investidores, embora as expectativas de melhor consumo na próxima temporada de pico de construção tenham levado a um ganho semanal. Já o minério de ferro de referência para setembro < SZZFU4 > na Bolsa de Cingapura caiu 0,15%, para US$ 97,2 a tonelada, um aumento superior a 5% na semana.
- Petróleo WTI, +1,10%, a US$ 73,81 o barril
- Petróleo Brent, +0,97%, a US$ 77,97 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 2,24%, a 719,50 iuanes, o equivalente a US$ 100,81
Bolsas da Europa têm altas consistentes
Os mercados europeus operam em alta, enquanto investidores buscam mais sinais sobre os rumos da política monetária durante uma reunião de banqueiros centrais no simpósio de Jackson Hole. Eles estarão atentos a sinalizões sobre um corte antecipado do Fed em setembro de Powell. O governador do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, também deve falar.
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,35%
- DAX (Alemanha): +0,69%
- CAC 40 (França): +0,62%
- FTSE MIB (Itália): +1,02%
- STOXX 600: +0,35%
Mercados da Ásia encerram dia mistos
Os mercados asiáticos fecharam sem direção única, com investidores repercutindo falas do governador do Banco do Japão, enquanto esperam por cometários do presidente do BC dos EUA. Apoiando a visão do chefe do BC japonês estão os dados de inflação ao consumidor, que mostraram que a inflação básica do Japão acelerou pelo terceiro mês consecutivo, para 2,7% em julho. Os traders ainda atribuem uma chance muito baixa de um aumento em outubro, mas um movimento em dezembro agora está precificado em 70%.
- Shanghai SE (China), +0,20%
- Nikkei (Japão): +0,40%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -0,16%
- Kospi (Coreia do Sul): -0,22%
- ASX 200 (Austrália): -0,04%
EUA: índices futuros avançam à espera de discurso de Powell
Os índices futuros dos EUA operam com leve alta nesta sexta-feira (23), em dia de compasso de espera pelo tão aguardado discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole. Powell discursará às 11h (horário de Brasília). O mercado, ainda em dúvidas a respeito da magnitude e a frequência das reduções, deve ouvir de Powell uma breve revisão de cenário e possivelmente orientações limitadas sobre o que está por vir.
- Dow Jones Futuro: +0,39%
- S&P 500 Futuro: +0,55%
- Nasdaq Futuro: +0,83%
Abertura de mercados
Os índices futuros dos EUA operam com leve alta nesta sexta-feira (23), em dia de compasso de espera pelo tão aguardado discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole. Embora ainda exista algumas dúvidas sobre a magnitude e a frequência das reduções, Powell deve fazer uma breve revisão de onde as coisas estão e dar algumas orientações sobre o que está por vir. Já o iene se fortaleceu em relação ao dólar após comentários agressivos do governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda.
Investidores em Wall Street se resguardaram, saindo de suas posições, antes do discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, amanhã, no simpósio de Jackson Hole, mas já pensando também à frente. “O mercado ficou estável durante quase toda a manhã”, disse à CNBC George Ball, presidente da Sanders Morris. “Há um mercado pouco negociado que, hoje, olha para o futuro com alguma apreensão, para o Dia do Trabalho e para o que acontecerá depois do Dia do Trabalho”. O Labor Day acontece na primeira segunda-feira de setembro, e a próxima reunião de política monetária acontece nos dias 17 e 18 de setembro.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | -0,56 | 40.660,26 |
S&P 500 | -0,89 | 5.570,64 |
Nasdaq | -1,67 | 17.619,35 |
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 10,845 | 0,095 |
DI1F26 | 11,590 | 0,140 |
DI1F27 | 11,590 | 0,160 |
DI1F28 | 11,625 | 0,155 |
DI1F29 | 11,665 | 0,165 |
DI1F31 | 11,670 | 0,150 |
DI1F33 | 11,650 | 0,150 |
DI1F35 | 11,620 | 0,160 |
O dólar voltou a subir diante do real, após a baixa curta de ontem. O movimento é semelhante ao da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o DXY em alta de 0,51%. É maior alta em um único dia desde os 2,09% de 3 de outubro de 2023.
- Venda: R$ 5,589
- Compra: R$ 5,589
- Mínima: R$ 5,481
- Máxima: R$ 5,595
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
CVCB3 | -6,52 | 2,15 |
MRVE3 | -5,28 | 7,17 |
MGLU3 | -4,84 | 13,18 |
EZTC3 | -4,68 | 13,85 |
YDUQ3 | -4,63 | 9,68 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
EMBR3 | 2,15 | 46,00 |
WEGE3 | 1,44 | 54,20 |
BHIA3 | 0,65 | 6,22 |
ABEV3 | 0,46 | 13,00 |
TAEE11 | 0,42 | 35,87 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
VBBR3 | 64466 | -3,45 |
BBDC4 | 46880 | -0,70 |
PETR4 | 44424 | 0,14 |
VALE3 | 43636 | 0,14 |
ITUB4 | 42522 | -0,92 |
- Máxima: 136.462,18
- Mínima: 134.835,74
- Diferença para a abertura: -1.290,26 pontos
- Volume: R$ 22,50 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (19): +1,36%
- Terça-feira (20): +0,23%
- Quarta-feira (21): +0,28%
- Quinta-feira (22): -0,95%
- Semana: +0,91%
- Agosto: +5,89%
- 3T24: +9,09%
- 2024: +0,74%
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