O governo central registrou superávit primário de R$ 11,1 bilhões em abril, ante um saldo positivo de R$ 15,6 bilhões no mesmo mês do ano passado, informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira (28).

O resultado, que compreende as contas de Tesouro, Banco Central e Previdência Social, veio no mês passado abaixo do saldo positivo de R$ 13,35 bilhões projetado por analistas em pesquisa da Reuters e pelo consenso LSEG de analistas.

Em sua mais recente revisão das projeções para o ano, feita neste mês, a equipe econômica estimou que fechará 2024 com um déficit primário de R$ 14,5 bilhões, uma piora em relação ao saldo negativo de R$ 9,3 bilhões projetado em março, mas ainda dentro da margem de tolerância estabelecida pelo arcabouço fiscal.

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Do lado das receitas, houve uma elevação real de 10,6% no recolhimento de tributos administrados pela Receita Federal em abril, uma alta de R$ 14,5 bilhões em relação ao mesmo mês de 2023, com impulso principalmente da arrecadação de PIS/Cofins. Também houve ganho nas receitas previdenciárias.

Em relação às despesas, a pasta atribuiu o maior impacto sobre o desempenho do mês passado à elevação de desembolsos de benefícios previdenciários.

Com o dado mensal, o resultado acumulado do primeiro quadrimestre ficou positivo em R$ 30,605 bilhões, abaixo do saldo positivo de R$ 46,849 bilhões observados no mesmo período de 2023.

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Em 12 meses, o governo central acumula déficit de R$ 253,4 bilhões, em valor corrigido pela inflação, equivalente a 2,23% do PIB. O número sofreu impacto da quitação extraordinária de precatórios no fim de 2023.