A formalização da meta contínua de inflação, por meio da edição de um decreto, não está na agenda imediata do Ministério da Fazenda e será feita no “momento adequado”, disse nesta quinta-feira o secretário de Política Econômica da pasta, Guilherme Mello.

Em entrevista à imprensa para comentar projeções econômicas do ministério, Mello afirmou que a Fazenda tem outras prioridades no momento, como a adoção de medidas emergenciais de socorro ao Rio Grande do Sul.

O governo anunciou em junho de 2023 que decidiu adotar uma meta de inflação contínua a partir de 2025, afastando a necessidade de cumprimento da meta no ano-calendário, mas a medida ainda não foi formalizada.

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Em junho, o Conselho Monetário Nacional precisará definir a meta de inflação para 2027. Para este ano, 2025 e 2026, o alvo é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos.

O secretário disse que o plano de efetivar a meta contínua não mudou, argumentando que não há prejuízo se a medida for formalizada depois de junho.