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Finfluencers são acusados de propaganda enganosa nas redes por regulador britânico

Os influenciadores de finanças (finfluencers) europeus estão na mira da Autoridade de Conduta Financeira (FCA, na sigla em inglês) do Reino Unido. Nesta quinta-feira (16), a FCA notificou nove perfis por promoções de investimentos não autorizados.  

Segundo a autoridade britânica, esses finfluencers estão pagando e sendo pagos para promover um esquema de investimento arriscado, que nenhum deles está autorizado a oferecer para seus seguidores.  

Os dois principais nomes envolvidos são de Emmanuel Nwanze e Holly Thompson, que teriam usado uma conta no Instagram (@holly_fxtrends) para dar conselhos sobre contratos de compra e venda de moedas estrangeiras, com objetivo de lucrar com a diferença. 

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Em comunicado, a FCA afirma que esses contratos “são um produto de investimento de alto risco, usado para apostar no preço de um ativo” e não poderiam estar sendo ofertados por um perfil que não tem autorização para falar de um investimento deste nível. 

A autoridade afirma que 80% dos clientes perderam dinheiro ao investir no esquema por causa dos riscos. O número somado de seguidores nas contas do Instagram dos nove indivíduos era de 4,5 milhões. 

O InfoMoney verificou na manhã desta quinta-feira que os perfis de Nwanze, Thompson e @holly_fxtrends não estão mais no ar.  

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Segundo a BBC, a FCA já havia alertado de que reprimiria os finfluencers se considerasse que as postagens nas redes sociais eram enganosas. Além da negociação com moedas estrangeiras, o perfil também já teria propagado conteúdo não autorizado sobre criptomoedas. 

Os acusados deverão comparecer a um tribunal de Londres em junho. 

(Com agências internacionais)

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