O presidente Nicolás Maduro disse que os seis estrangeiros presos pelas autoridades da Venezuela nos no último sábado (14) fazem parte de um plano terrorista promovido pelos Estados Unidos (EUA) contra o país. Ele chegou a mostrar ao vivo na TV um rifle de assalto supostamente apreendido pelas forças de segurança durante a operação.

Segundo o chefe de Estado, os três americanos, dois espanhóis e um cidadão tcheco capturados representam apenas uma pequena parte da conspiração e que as investigações estão nas mãos do Ministério Público. A trama, afirmou, envolve as principais agências de inteligência dos Estados Unidos e da Espanha.

“A história continua. O governo dos Estados Unidos não esperava que tivéssemos a capacidade de capturar o chefe de operações do plano terrorista contra a Venezuela. Ele é um oficial militar ativo reconhecido como tal pelo governo dos EUA”, disse durante a transmissão de seu programa ‘Con Maduro+’, na TV estatal

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“As evidências não envolvem apenas este Navy Seal, mas também supostos turistas que planejavam ataques a bomba”, acrescentou.

Maduro classificou como “terroristas” os espanhóis José María Basoa Valdovinos e Andrés Martínez Adasme, que teriam vínculos com a oposição venezuelana e planejavam assassinar o chefe de Estado. Ele disse ainda que eles são agentes “disfarçados” do Centro Nacional de Inteligência (CNI) espanhol.

Sobre a alegação de que seriam turistas, Maduro ironizou: “É um novo tipo de turismo: o turismo de aventura. Eles vêm para plantar bombas e matar pessoas aqui. Turismo explosivo”, disse.

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Segundo o presidente garantiu que “os meios hegemônicos da direita espanhola” tentaram “vitimizar” os presos. “Agora, acontece que eles eram bons meninos, turistas que estavam andando e que foram capturados pela ditadura venezuelana e desapareceram”, disse.

Maduro enfatizou que a investigação ainda está em andamento e que, com o tempo, mais detalhes serão divulgados sobre o plano que busca desestabilizar o país. As provas, garantiu, são conclusivas e serão usadas para garantir a justiça.