Eneva (ENEV3) reverte prejuízo e tem lucro de R$ 102,7 milhões no terceiro trimestre

A Eneva (ENEV3) divulgou os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024, reportando um lucro líquido de R$ 102,7 milhões, uma variação positiva em relação ao prejuízo líquido de R$ 86,9 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

Esse resultado foi influenciado por diversos fatores, incluindo a melhora na contabilização da variação cambial não caixa e reestruturação financeira da dívida da CELSE.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ICVM 527/12 somou R$ 1,134 bilhão, uma alta de 27,2%. A margem Ebitda totalizou 43,9%, um aumento de 6,5 pontos porcentuais.

A Eneva registrou um resultado financeiro de -R$ 477,8 milhões no terceiro trimestre de 2024, uma melhora de 24,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o resultado financeiro era de -R$ 635,5 milhões.

De acordo com a empresa, esse desempenho foi influenciado principalmente pela desvalorização da taxa de câmbio, reestruturação financeira e aumento das receitas de aplicações financeiras.

Balanço Eneva (ENEV3)

A receita líquida apresentada pela Eneva no terceiro trimestre de 2024 foi de R$ 2,581 bilhões, uma alta de 8,4%. Os custos operacionais recuaram 4,4%, para R$ 1,300 bilhão, enquanto as despesas operacionais somaram R$ 143,2 milhões, uma alta de 3,4%.

A dívida líquida da Eneva ao final do terceiro trimestre foi de R$ 15,304 bilhões, uma redução de 4,7% em comparação aos R$ 16,066 bilhões registrados no mesmo período de 2023.

O índice de alavancagem (Dívida Líquida/EBITDA) foi para 3,53x ao final do 3T24, ante 4,36x do 2T24 e 4,22x do 3T23.

Os investimentos da Eneva no terceiro trimestre de 2024 somaram R$ 966,9 milhões, um aumento significativo em comparação aos R$ 716,1 milhões investidos no mesmo período do ano anterior.

Esses investimentos foram focados principalmente na expansão de projetos de geração a gás, incluindo contratos de fornecimento de equipamentos e serviços de construção na UTE Porto de Sergipe I e Parnaíba VI.

(Reportagem escrita com auxílio de inteligência artificial. Edição: Rodrigo Petry)