Depois de acumular queda superior a 3% na semana passada, o dólar comercial inicia a sessão desta segunda-feira (12) em baixa perante o real, à medida que investidores mantêm à cautela antes de dados inflação nos Estados Unidos.

Qual foi a cotação do dólar hoje?

Às 9h20, dólar comercial caiu 0,29%, a R$ 5,498 na compra e R$ 5,499 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento DOLc1 tinha baixa de 0,19%, a 5.512 pontos.

Na sexta-feira, o dólar à vista fechou o dia em queda de 1,05%, cotado a R$ 5,515.

O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 12.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1 de outubro de 2024.

Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,498
  • Venda: R$ 5,499

Dólar turismo

  • Compra: R$ 5,543
  • Venda: R$ 5,723

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A semana passada foi marcada por forte volatilidade nos mercados globais, que se refletiu nos negócios também no Brasil. Na última segunda-feira, os receios de que os EUA possam estar a caminho de uma recessão fizeram o dólar chegar a ser cotado a 5,86 reais durante o dia.

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Desde terça-feira, no entanto, novos dados sobre a economia norte-americana reduziram a expectativa por uma recessão iminente nos EUA, o que fez os investidores retomarem a busca por ativos de maior risco, como ações e moedas de países emergentes como o real, o peso chileno e o peso mexicano.

O enfraquecimento do iene ante o dólar em sessões anteriores era outro fator, apontado por profissionais do mercado, para que as moedas de emergentes como o real tenham se fortalecido nos últimos dias. O movimento interrompeu desmontagens de operações de carry trade que, nas últimas semanas, vinham penalizando as divisas de emergentes.

No carry trade, investidores tomam recursos em países como o Japão, onde as taxas de juros são baixas, e reinvestem em países como o Brasil, onde a taxa de juros é maior. Na desmontagem destas operações, o real vinha sendo penalizado.

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Agora o foco está voltado para novos dados de inflação na maior economia do mundo e como esses números devem refletir nos próximos passos de política monetária do Federal Reserve (Fed).