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Dólar hoje cai após dados do IPCA e em meio a apetite por risco no exterior

O dólar à vista opera com baixa frente ao real nesta sexta-feira, ampliando as perdas da véspera e caminhando para quarta queda consecutiva, à medida que investidores digerem dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho e repercutem a recuperação na busca por ativos de risco no exterior.

O indicador de inflação oficial do País acelerou para 0,38% em julho, informo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o IPCA acumula alta de 2,87% e, nos últimos 12 meses, de 4,50%.

O dado mensal veio acima do esperado pelo consenso LSEG de analistas, que estimava inflação de 0,35% em junho. Na comparação anual, esperava-se um IPCA mais baixo, de 4,47%.

Qual a cotação do dólar hoje?

Às 9h20, o dólar à vista caía 0,57%, a R$ 5,542 na compra e R$ 5,543 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento DOLc1 tinha baixa de 0,12%, a 5.542 pontos.

Na quinta-feira, o dólar à vista fechou o dia em queda de 0,89%, cotado a R$ 5,5737.

O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 12.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1 de outubro de 2024.

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Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,574
  • Venda: R$ 5,574

Dólar turismo

  • Compra: R$ 5,614
  • Venda: R$ 5,794

Leia mais: Tipos de dólar: conheça os principais e qual importância da moeda

A divisa americana continua ladeira abaixo em relação às moedas emergentes, uma vez que a diminuição dos pedidos de auxílio na véspera indicou que a economia norte-americana pode não estar tão enfraquecida, o que afastou em parte os receios de uma recessão no curto prazo.

Com isso, investidores foram novamente em busca de ativos de risco, como ações e moedas de emergentes como o real, o peso colombiano, o peso mexicano e o peso chileno.

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O foco dos investidores agora estará no relatório de inflação de preços ao consumidor dos EUA para julho, previsto para a próxima semana, bem como nos comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, no Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole do banco central, de 22 a 24 de agosto.

(Reuters)

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