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O dólar até iniciou os negócios em queda, mas fechou em alta ante o real nesta sexta-feira (14), seguindo o movimento da moeda no exterior e as preocupações com a situação fiscal no Brasil.

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 No acumulado semanal, o dólar subiu 1,06%.

Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista subiu 0,28%, a R$ 5,381 na compra e R$ 5,382 na venda. Já o contrato futuro de primeiro vencimento recuava 0,24%, aos 5.387 pontos por volta das 17h30.

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Pela manhã o Banco Central vendeu todos os 12.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem dos vencimentos de agosto.

Dólar comercial

Dólar turismo

O dólar iniciou o pregão em queda e, na mínima, R$ 5,345. No entanto, a cotação ganhou força e acompanhou o comportamento da divisa no exterior.

O dollar index, que mede o dólar em relação a uma cesta de moedas, avançava 0,30%, para 105.510 pontos por volta das 17h30.

Internamente, os investidores repercurtiram os dados locais e as preocupações com a situação fiscal.

O Banco Central divulgou que o IBC-Br subiu 0,01% em abril, bem abaixo da expectativa Lseg, que era de alta de 0,45%.

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Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve reunião pela manhã com representantes da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos). Após o encontro, o presidente da instituição, Isaac Sidney, manifestou apoio irrestrito ao chefe da equipe econômica.
“Nós saímos convencidos desse encontro de que o ministro Fernando Haddad está determinado a buscar o equilíbrio das contas públicas, mas também saímos convencidos de uma disposição firme que ele tem para fazer o diálogo dentro do próprio governo, para expandir esse diálogo para o Congresso Nacional, que é um Poder fundamental nessa equação de busca do equilíbrio fiscal, e também na interlocução que ele tem feito com o empresariado”, afirmou o presidente da Febraban ao deixar o encontro.
A nova alta do dólar ocorreu a despeito de a curva de juros ter registrado maior alívio nesta sexta-feira, com as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) chegando a recuar 15 pontos-base em alguns vencimentos.

Alguns profissionais afirmaram que, no mercado de câmbio, os investidores parecem estar receosos em assumir mais posições vendidas (no sentido de queda da moeda norte-americana), em meio a receios contínuos com o equilíbrio fiscal brasileiro.

Existe ainda a percepção, conforme dois profissionais consultados pela Reuters, de que parte do mercado pode estar “testando” o Banco Central, para saber até que ponto cotações próximas de R$ 5,40 ainda deixam a autarquia confortável sob o ponto de vista do controle da inflação.

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(Com informações da Reuters)