O dólar à vista voltou a flertar com os R$ 5,60 nesta terça-feira (23), em mais um dia de alta após o recuo da véspera. A moeda brasileira foi penalizada pela fuga global de ativos de emergentes, enquanto investidores brasileiros seguem cautelosos quanto à política fiscal do governo.
A queda dos emergentes aconteceu em linha com as preocupações em torno da economia da China, um dos maiores compradores globais de matérias-primas. O minério de ferro, produto importante nas exportações brasileiras, atingiu o menor valor em três meses. Além do real, peso mexicano, rand sul-africano e peso chileno estiveram entre as maiores perdas globais.
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Qual a cotação do dólar hoje?
O dólar comercial fechou em alta de 0,29%, a R$ 5,585 na compra e a R$ 5,586 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento (DOLc1) subia 0,31%, a 5.593 pontos.
Na segunda-feira, o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,569 na venda, em baixa de 0,64%. Em julho, a divisa norte-americana está próxima do zero a zero, com ligeira baixa de 0,06%.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,585
- Venda: R$ 5,586
Dólar turismo
- Compra: R$ 5,621
- Venda: R$ 5,801
Leia mais: Tipos de dólar: conheça os principais e qual importância da moeda
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O que acontece com o dólar hoje?
Após o recuo da véspera, o dólar comercial voltou a subir ante o real nesta terça-feira (23), se aproximando novamente nos R$ 5,60. A moeda brasileira foi penalizada pela fuga global de ativos de emergentes.
Agentes de mercado repercutem preocupações em torno da economia da China, um dos maiores compradores globais de matérias-primas. O minério de ferro, uma importante commodity de emergentes, atingiu o menor valor em três meses. Além do real, real, o peso mexicano, o rand sul-africano e o peso chileno estiveram entre as maiores perdas globais.
Neste cenário, o dólar à vista atingiu a cotação máxima de R$ 5,6073 (+0,69%) às 9h37 (horário de Brasília). Após a moeda superar o nível técnico de R$ 5,60, houve um fluxo de venda de dólares por parte de exportadores.
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“O dólar abriu para cima, seguindo o exterior, mas passou por um ajuste técnico depois, com exportadores aproveitando para vender moeda. Além disso, o investidor fica um pouco inibido quando a cotação bate nos R$ 5,60 e não monta tanta posição comprada (no sentido de alta da moeda)”, avaliou o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo.
Internamente, sem que houvesse novidades vindas de Brasília, o mercado demonstrava cautela em relação à área fiscal, um dia após o governo ter divulgado o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas.
Com o documento, o governo confirmou a necessidade de congelar R$ 15 bilhões em verbas de ministérios para levar a projeção de déficit primário em 2024 a R$ 28,8 bilhões.
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(Com Reuters)