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Compras no shopping? Entenda porquê banco tem Multiplan como preferida; MULT3 sobe

A Multiplan (MULT3) segue como top pick para o Itaú BBA entre os shoppings sob sua cobertura. O banco considera que 2024 talvez não seja um ano positivo para o setor, mas investidores podem encontrar bons pontos de entrada mesmo assim.

As ações da companhia reagiram positivamente, nesta quinta-feira (11), ao reforço de escolha do BBA e sobem 1,48% às 12h51, cotadas a R$ 25,35. Os papéis estão, inclusive, entre os mais negociado do Ibovespa nesta quinta-feira (11). O BBA manteve o preço-alvo de R$ 32.

O setor é visto como interessante alternativa para posicionamento defensivo, justifica o BBA. Assim, a Multiplan estaria em ponto positivo para entrada, com ações em queda de 12% em 2024.

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Mesmo preferindo MULT3, o banco segue com visão positiva para Allos (ALOS3) e Iguatemi (IGTI11). Tanto que elevou o preço-alvo de cada um dos papéis: Iguatemi, de R$ 27,00 para R$ 29,00; e Allos, de R$ 29 para R$ 31.

Neste começo de tarde, as ações de Iguatemi têm leve queda, de 0,13%, cotadas a R$ 22,82, e da Allos caem 0,85%, a R$ 23,24.

Para os analistas, 2024 deve ser um ano de catalisadores limitados e fluxo de notícias visto como misto. O BBA tem expectativa de pouco espaço para crescimento de receitas, pela inflação, e espaço limitado para melhoria na ocupação e inadimplência. Essa projeção tem menos a ver com desafios nos próximos meses e mais com a base de comparação forte de 2023.

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O banco considera que seja possível também uma possível sobrecarga de alocação de capital. A expectativa é que as discussões dessa área sejam em torno de potenciais aquisições. O BBA vê como risco, também, a retomada de discussões sobre reforma tributária. A categoria de shoppings foi considerada como apta para regime especial com taxa de imposto ainda não divulgada.

“Os players na maioria das indústrias acreditam que serão capazes de repassar qualquer aumento potencial de impostos para seus clientes, que podem ser capazes de gerar créditos tributários. No entanto, ainda não está claro como será o equilíbrio entre um aumento potencial de impostos e o benefício de gerar créditos tributários para empresas de shoppings”, comenta o BBA.

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