O CEO da Coca-Cola, James Quincey, afirmou que a empresa de bebidas não espera que um surto de E. coli relacionado ao McDonald’s prejudique suas vendas. Durante a teleconferência sobre os resultados do terceiro trimestre, Quincey comentou que, com base nas informações disponíveis até o momento, o impacto nos negócios não deve ser significativo.

O McDonald’s é o maior cliente da Coca-Cola no setor de restaurantes, e a relação entre as duas empresas já dura quase sete décadas. Recentemente, a Coca-Cola contribuiu com fundos de marketing para o McDonald’s, para promover um combo de refeição a US$ 5 (cerca de R$ 28), que inclui um refrigerante pequeno, tornando-o mais atraente para os franqueados.

Na terça-feira (22), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) anunciou que o surto de E. coli estava relacionado aos hambúrgueres Quarter Pounder (nome americano do Quarteirão com Queijo) do McDonald’s, com 49 casos registrados, incluindo uma morte. Os investigadores identificaram dois ingredientes como potenciais causas: as cebolas e os hambúrgueres de carne fresca, ambos exclusivos do Quarter Pounder.

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Em resposta ao surto, o McDonald’s informou que o sanduíche estará temporariamente indisponível em vários estados do Oeste dos EUA. A empresa também instruiu seus restaurantes a remover as cebolas fatiadas de seu suprimento e suspendeu a distribuição desse ingrediente na área afetada.

Ainda não está claro qual será o impacto do surto nas vendas do McDonald’s, que já enfrenta uma diminuição no consumo em restaurantes. Apesar do cenário desafiador, a Coca-Cola superou as expectativas de Wall Street em termos de lucro e receita no terceiro trimestre, impulsionada por aumentos de preços.

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