Muitas são as imagens de destruição do caos gerado na inundação sem precedentes pela qual enfrenta o Rio Grande do Sul. O que nunca se viu, até então, foi o número incontável de casas engolidas pela água — com a maioria delas restando apenas o telhado como lugar possível para seus moradores aguardarem por resgate.
Essas mesmas imagens evocam a importância da proteção dos lares para os danos futuros que serão causados pela desordem do clima que, como o próprio Rio Grande do Sul prova, terão mais força e recorrência — em setembro de 2023, o estado foi atingido por ciclone que matou 54 pessoas. Oito meses depois, na tragédia atual, o número de vítimas fatais já alcança 100 registros.
E a proteção necessária pode ser buscada nos seguros, no ramo conhecido como residencial. Segundo o mais recente levantamento da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), entre 2017 e 2021, a participação de casas do Brasil com seguro residencial subiu de 13,6% para 17%, o que representava 12,7 milhões de residências seguradas em todo país. A mesma pesquisa, com números de 2021, apontou que região do país com a maior participação de cobertura foi a Sul, com 29,7%, seguida de Sudeste (22,3%), Centro-Oeste (12,9%), Nordeste (7%) e Norte (4,6%).
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Quais Estados mais contratam seguro residencial?
Os estados do Sul também são os que mais possuem algum tipo de seguro para moradias, com o Rio Grande do Sul na lideraça: por lá, 38,6% dos domicílios contavam até 2021 com proteção securitária, participação bem acima de São Paulo, que figurava na segunda posição, com 29%. Santa Catarina (27,1%), Paraná (22,7%) e Distrito Federal (21,8%) completam o ranking.
O levantamento da FenSeg cruzou dados de 61 seguradoras que comercializam o seguro residencial no país com números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da Susep (Superintendência de Seguros Privados).
“A região Sul tem maior participação por conta de uma maior conscientização da população. Isso acontece pelo fato da região ser mais atingida por eventos naturais extremos, como o que alcançou o Rio Grande do Sul na última semana”, diz Jarbas Medeiros, presidente da comissão de patrimoniais massificados da FenSeg.
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Em média, o seguro residencial custa cerca de R$ 500 por ano e para incluir cláusulas que garantam indenizações em caso de alagamento ou desmoronamento, o valor recebe acréscimo de mais R$ 400.
Por dentro do seguro residencial
Coberturas obrigatórias
- incêndio
- queda de raio
- e explosão
Principais coberturas
Para evitar prejuízos com eventos climáticos é importante contratar coberturas como:
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- Vendaval,
- Danos Elétricos
- Queda de Raios
- Alagamento
- Vidros
- Plano Completo de Assistência 24 horas
O que o seguro cobre?
O seguro residencial cobre alagamentos e inundações provocados pela invasão de água nos imóveis, a partir de aguaceiro, tromba d’água ou chuva, seja por obstrução ou insuficiência de esgotos, galerias pluviais, desaguadouros e estruturas similares.