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Conteúdo XP

Daniel Braga começou a atuar e a operar no mercado financeiro em 2005, numa consultoria de investimento como estagiário. “Lá foi uma grande escola. Tive contato com análise fundamentalista e análise gráfica”, recorda.

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Dois anos depois, foi trabalhar na mesa do banco Safra, onde ficou até 2010, quando decidiu empreender com dois colegas. Hoje, ele é um dos sócios do escritório de assessoria de investimentos Nomos, que tem a XP como acionista da operação.

O trader participou do episódio 7 do programa Trade show, no canal GainCast, e comentou sobre o que costuma sugerir a clientes e traders que assessora.

Comece pelo swing trade

“O primeiro lugar que as pessoas começam a operar é no mercado futuro e alavancado. Isso é como se começasse no videogame no modo mais difícil”, compara.

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“Não dá. Alavancagem é um negócio. Os fundos que quebraram, os operadores que quebraram na história, eles estavam alavancados. Então, gosto muito da ideia do trader que começa sem alavancagem, com zero alavancagem, com ações, com swing trade, para depois evoluir para outros mercados”, afirma.

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“Sempre tento instruir as pessoas para começar a operar pelo swing trade, iniciar com ações”, enfatiza. Na Nomus, Daniel Braga diz ter muita essa conversa com as pessoas que estão operando e não estão tendo bom resultado.

Veja também:

Bloqueei cliente por causa da alavancagem

“A gente tenta ajudar. Cansei de bloquear cliente, de limitar contratos futuros. Ele não estava sabendo lidar com a alavancagem”, afirma.

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Ele diz que a Nomos tem evoluído muito com informação e dados. “O mercado passa por uma evolução de automatização dos trades. É o futuro do trade a automatização, o copy trading, o social trading”, diz.

“A gente sabe que a automatização aumenta a LTV do cliente (métrica que mede o lucro líquido que cada um dos clientes gera para a empresa). Criamos soluções daí. Temos uma base forte de robôs. Sou entusiasta disso”, afirma.

Para ele, o trader evolui quando ele consegue pegar sua estratégia vencedora e transforma num sistema. “Qual o nosso maior inimigo operando? Nossa mente perversa e viciada. No sistema não tem isso. Sou muito favorável a essa automatização”, explica.

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Encare o loss e recomece

Ainda sobre a “mente perversa”, ele diz que cada um opera de uma forma e vai aprendendo a lidar com momentos traiçoeiros.

“No período em que você tem um loss (perda) muito grande, e isso acontece com frequência, o primeiro ponto é: vou parar de operar e não mais vou fazer isso na vida. Essa sensação de parar, nem que seja por duas horas, é necessária”, ensina.

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“Incorpore o prejuízo e comece de novo, devagar. É bom encarar a perda, o seu rebaixamento de capital. Veja o tamanho do problema e vai evoluindo. Daí, pega-se confiança de novo e vai aumentando os lotes”, destaca.

“Tomar uma perda muito maior do que costuma ter e acelerar, aí que se pode perder tudo. Esse momento é de parar, voltar com tamanho menor, devagar. Daí, quando se toma confiança, aumenta-se esse lote”, ratifica.

Confira ainda:

Capital social

Daniel Braga conta que uma de suas principais qualidades é saber atuar no momento de perda, mas diz que para chegar a esse nível é preciso ter capacidade psicológica e treinamento. “Costumo dizer que o trade não é para qualquer um”, afirma.

Ele também costuma dizer que para começar a fazer trade é preciso estabelecer um capital social para si.

“Ao entrar no trade o mais importante é definir mais o quanto se está disposto a perder na operação do que a ganhar. É igual como se fosse entrar numa empreitada e tem que se definir o capital social que se quer arriscar – que sugiro que seja pequeno perante ao seu patrimônio total”, ensina.

“Se é trader, está há um ano operando e seu capital só cai, volte para operar com um só minicontrato. Enquanto não fizer essa curva crescer, não vale a pena adicionar capital”, diz.   

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