A Alliança (AALR3), companhia de medicina diagnóstica, divulgou resultados desafiadores para o primeiro trimestre de 2024. A empresa, antiga Alliar, teve um preejuízo líquido ajustado de R$ 70,8 milhões, o que representa uma piora de 119,8% em relação ao prejuízo do mesmo período do ano anterior.

Esta variação, segundo a empresa, é reflexo direto das estratégias de reestruturação da dívida e melhoria na estrutura de capital, incluindo liquidação de dívidas significativas.

No que tange ao Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado, a Alliança também observou uma retração, fechando o trimestre com R$ 46,9 milhões, uma queda de 25,9% comparado ao 1T23. A redução do Ebitda foi influenciada por uma queda na receita, além de aumentos em custos operacionais específicos e despesas não recorrentes decorrentes de uma reestruturação operacional.

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A receita líquida consolidada da companhia foi de R$ 279,1 milhões, marcando uma redução de 3,5% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A diminuição da receita é atribuída à redução do número de dias úteis, ao fechamento de unidades não rentáveis e ao período de ramp-up de novos equipamentos.

Em relação aos custos, a empresa enfrentou o aumento de despesas relacionadas a ocupação e pessoal, refletindo a reestruturação nas operações e a verticalização dos serviços de análises clínicas. Esses fatores contribuíram para um lucro bruto de R$ 81 milhões, 19% abaixo do registrado no 1T23.

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Quanto ao endividamento, a Alliança mostrou um progresso, com a dívida líquida total reduzida para R$ 831,1 milhões, o que representa uma diminuição de 6,2% em relação ao ano anterior. Este resultado, explica a empresa, é fruto de um efetivo reperfilamento das dívidas e da renegociação das condições de pagamento.

A administração da Alliança destacou esses esforços como parte de uma estratégia para fortalecer a geração de caixa e otimizar a estrutura de capital. A empresa segue comprometida em promover uma expansão sustentável e eficiente, apesar dos desafios operacionais enfrentados no trimestre.

(Texto feito com ajuda de inteligência artificial / Edição: Vitor Azevedo)