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Aiatolá Khamenei endossa presidente eleito Pezeshkian e ataca Israel em discurso

Dois dias antes de fazer o juramento de posse no Parlamento do Irã, o presidente eleito do país, Masoud Pezeshkian, recebeu formalmente neste domingo o endosso do Líder Supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei.  

Em uma mensagem lida pelo diretor de seu gabinete, Khamenei declarou que endossava o “o sábio, honesto, popular e erudito Sr. Pezeshkian”. “E estou nomeando-o como presidente da República Islâmica do Irã”.

Segundo o jornal Tehran Times, a cerimônia contou com a presença de altos funcionários iranianos, incluindo o chefe do Judiciário, o presidente do Parlamento, os chefes da Assembleia de Especialistas e do Conselho dos Guardiões, as principais figuras políticas e militares e líderes partidários, bem como diplomatas estrangeiros residentes em Teerã.

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A lei parlamentar estipula que o novo presidente deve apresentar seus planos e apresentar seus ministros dentro de duas semanas após a posse.

Na declaração do aiatolá, o teste da eleição presidencial foi realizado de forma pacífica e calma em circunstâncias difíceis, e o indivíduo escolhido pela nação está agora pronto para assumir uma grande responsabilidade.

Ele lembrou ainda a morte precoce do ex-presidente Ebrahim Raisi, vítima de um acidente de helicóptero em maio e afirmou que o país conseguiu realizar as eleições presidenciais antecipadas do Irã sem complicações.

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“Apesar da atmosfera de tristeza pública causada pela morte de nosso presidente martirizado, a 14ª eleição presidencial foi admirável, pois foi uma eleição calma, saudável e competitiva, e os rivais mostraram um comportamento moral em relação ao presidente eleito após as eleições”, observou.

Em outra parte de seu discurso, o líder da Revolução Islâmica referiu-se à questão de Gaza, descrevendo-a como uma questão global. E passou a atacar Israel.

“Houve um tempo em que o assunto da Palestina era apenas uma preocupação para os países islâmicos. Hoje, a questão da Palestina e Gaza tornou-se uma preocupação geral e global. De dentro do Congresso dos EUA às Nações Unidas, às Olimpíadas de Paris e em todos os outros lugares, essa questão está ganhando atenção e se espalhando”, disse.

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O aiatolá Khamenei condenou o que chamou de “ações bárbaras do regime sionista usurpador”, descrevendo-o como “uma gangue de criminosos, assassinos e terroristas”.

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