Patrimônio sob custódia da Invés aumenta 70% com modelo fiduciário de remuneração

A Invés, antiga Futuro Capital, ultrapassou em 2024 a marca de R$ 2,5 bilhões sob custódia, um avanço de 70%, segundo cálculos da própria assessoria de investimentos. O crescimento, de acordo com os sócios, é sustentado pelo modelo fiduciário de remuneração.

Comum em outros países, mas ainda pouco explorado no Brasil, o modelo fiduciário não prevê o pagamento de comissão do cliente para o assessor e sim uma taxa fixa (fee-fixo).

“A Invés reafirma sua maturidade utilizando o melhor modelo de negócio para o investidor, o fee-fixo, que prioriza a transparência e o alinhamento com os objetivos financeiros do cliente”, diz comunicado da empresa.

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Fundada em setembro de 2022 pelos sócios Henrique de Barros, Márcio Moura, Márcio Freire, Walter Teixeira e João Orsi, a Invés tem hoje mais de 2 mil clientes.

Mudança de nome

“A mudança de marca reflete a solidez do trabalho que estamos fazendo, de mudar a forma como o brasileiro lida com seus investimentos”, explica Barros sobre a troca de nome do escritório, de Futuro Capital para Invés. “Invés significa que fazemos diferente do modelo tradicional de assessoria no Brasil, ou seja, oferecemos um planejamento completo focado nos objetivos do cliente e cobrando uma taxa fixa pela assessoria – independentemente do produto financeiro vendido – garantimos que estamos atendendo aos interesses do investidor”, afirma.

O posicionamento ocorre no momento em que o mercado de investimentos se prepara para a resolução CVM 179, que entra em vigor no dia primeiro de novembro.

A norma exige que as instituições financeiras disponibilizem em seus sites informações qualitativas sobre remunerações e eventuais conflitos de interesses dos assessores de investimentos.

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Reconhecimento do mercado

Ainda como Futuro Capital, a Invés foi um dos destaques da última edição do Brazil Advisor Awards, premiação realizada anualmente pela XP. O escritório conquistou o 2º lugar em Private, a 3º posição no S20 (empresas com menos de três anos de fundação) e o 13º lugar em Expansão.

O sócio fundador Henrique de Barros também ficou no Top 20 dos melhores profissionais do Brasil – em disputa com mais de 15 mil assessores.