O petróleo fechou em baixa nesta quarta-feira (25), com o noticiário geopolítico da Líbia e do Oriente Médio trazendo sinais de que a oferta da commodity pode crescer no curto prazo e enquanto investidores seguem preocupados com a atividade global e, consequentemente, com a demanda pela matéria-prima.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em queda de 2,61% (US$1,87), a US$ 69,69 o barril, enquanto o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 2,10% (US$1,57), a US$ 72,90 o barril.
O petróleo apresentou recuo firme nesta quarta, conforme agentes se preocupam com a demanda pela commodity à frente. Em nota, analistas do ANZ observam que investidores seguem preocupados com o cenário econômico global fraco e avaliam se o pacote de estímulos da China será capaz de apoiar a recuperação da atividade e da demanda pelo óleo.
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Ainda, o noticiário geopolítico deu força ao recuo do ativo, diante de expectativas de que a oferta aumente. Na Líbia, novos membro do banco central serão nomeados e a produção do país pode ser retomada, abrindo caminho para o fim de uma crise que paralisou a produção de petróleo. E, em Israel, há relatos de que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, “deu sinal verde” para negociações sobre uma “pausa” nos combates no Líbano e uma retomada das tratativas para um acordo de cessar-fogo e reféns em Gaza.
Com isso, a queda dos estoques de petróleo nos Estados Unidos teve efeito limitado. Para o Julius Baer, o cenário geral é negativo. “As últimas medidas de estímulo da China não mudam o cenário, e o apoio político contínuo acelera a transição energética. Vemos a commodity sendo negociada na faixa baixa dos US$ 70 no longo prazo.”