Neste domingo, o bilionário Elon Musk agradeceu Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, (PP-AL), pelo comentário do bloqueio das contas bancárias da Starlink no Brasil.

“Eu sempre me preocupo com o que o Brasil demonstra de segurança ou insegurança jurídica. Previsibilidade. Eu posso estar errado, mas a personalidade jurídica de uma empresa [Starlink] é totalmente diferente da outra [X]”, afirmou Lira. Ele participou neste sábado (31) da Expert XP 2024, maior evento de investimentos do mundo, e foi questionado sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender a rede social X (ex-Twitter), do dono da Starlink e do X.

Durante entrevista coletiva, ele também afirmou que “o Brasil tem de se acostumar a ter liberdade de expressão plena, com responsabilidade plena”.

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Ainda, reiterando o que já havia dito no painel da Expert XP, Arthur Lira preferiu “não entrar no mérito” das decisões de Alexandre de Moraes.

“A discussão é que [a empresa] tem que ter um responsável no Brasil. Se não tem, a legislação é clara com relação a isso. Então, essa é uma discussão jurídica que vai se dar, com todas as causas e efeitos que eu imagino que cada um saiba, tanto o X como o Supremo Tribunal Federal devem estar cientes do tamanho da decisão”, afirmou Lira.

Segundo a Folha de S. Paulo, Musk usou a própria rede para compartilhar um vídeo do portal Metrópoles com parte da declaração de Lira sobre o assunto. Ele classificou a declaração de Lira como um apoio à sua causa, depois de ter acusado Moraes, sem provas, de interferir nas eleições de 2022 em outro post no sábado (31).

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Reunião no STF para avaliar suspensão do X

Neste domingo (1), o ministro Alexandre de Moraes convocou uma sessão virtual para esta segunda-feira para confirmar ou não a decisão que determinou a suspensão imediata do funcionamento do X no Brasil.

A ordem imediata de suspensão das atividades da rede social de Musk aconteceu porque o bilionário não indicou um representante legal no Brasil, após sucessivos descumprimentos de ordens judiciais de bloqueio de contas e retirada de páginas disseminadoras de fake news.