Silvinei Vasques estava preso desde agosto do ano passado, por ordem do STF, suspeito de tentar interferir no processo eleitoral de 2022 para beneficiar o então presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta quinta-feira (8), a soltura de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Silvinei estava preso desde agosto do ano passado, por ordem do STF, suspeito de tentar interferir no processo eleitoral de 2022 para beneficiar o então presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).
O ex-chefe da PRF é alvo de um inquérito da Polícia Federal (PF) por supostamente ter orientado a corporação a dificultar o acesso de eleitores aos locais de votação no segundo turno das eleições presidenciais de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em sua decisão, Moraes determinou que Silvinei Vasques cumpra uma série de medidas cautelares, sob pena de retornar à prisão. Ele terá de usar tornozeleira eletrônica e terá suspenso o seu porte de armas.
Além disso, seu passaporte será cancelado, ele terá de se apresentar, semanalmente, à Justiça e não poderá se comunicar com os demais investigados no inquérito.
A defesa de Silvinei argumentou que o ex-chefe da PRF não oferecia riscos ao andamento das investigações. Os advogados também alegavam que seu cliente enfrenta problemas de saúde.