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As concessões de crédito pelo Sistema Financeiro Nacional (SFN) cresceram 3% em junho, totalizando R$ 585,9 bilhões no mês, informou nesta sexta-feira (26) o Banco Central do Brasil. Na série com ajuste sazonal, as concessões às empresas avançaram 5,3% e o crédito às famílias caiu 1,0%.

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Ainda segundo o BC, no acumulado em doze meses até junho, as concessões avançaram 9,3%, comparativamente aos doze meses anteriores. Nessa leitura, as operações com empresas avançaram 7,3%, enquanto com as famílias a alta foi de 11,0%.

As concessões médias diárias em junho cresceram 7,5%, com incremento de 17,8% nas operações com pessoas jurídicas e recuo de 0,3% nas com pessoas físicas. Foi feita ressalva de que junho teve um dia útil a menos do que o mês de maio.

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Juros e spread

A taxa média de juros das concessões de crédito foi de 27,6% anuais em junho, com recuos de 0,2 ponto percentual no mês e de 3,8 p.p. em doze meses. Por segmento, houve incremento de 0,4 p.p. (para 18,5%) nas operações com empresas e recuo de 0,4 p.p. (para 32,0%) nas operações pactuadas com famílias.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, as taxas para ambos os segmentos recuaram, em 1,4 p.p. e 5,3 p.p., na mesma ordem.

O spread bancário em junho situou-se em 18,3 p.p., com redução de 0,6 p.p. no mês e de 3,4 p.p. em doze meses.

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No crédito livre, a taxa média de juros situou-se em 39,6% anuais em junho, com decréscimos de 0,3 p.p. no mês e de 4,6 p.p. em doze meses.

Nas operações com empresas, a taxa média variou 0,3 p.p. no mês e -1,9 p.p. em doze meses, alcançando 20,9% a.a.

No crédito livre às famílias, a taxa média de juros atingiu 51,7% a.a., uma redução de 0,7 p.p. no mês e de 7,4 p.p. comparativamente a junho de 2023.

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Esse desempenho foi influenciado, principalmente, por recuos nas operações de crédito pessoal não consignado (-6,0 p.p.) e cartão de crédito parcelado (-5,4 p.p.).

Estoque

O estoque total de crédito do SFN cresceu 1,2% no mês, alcançando R$ 6,0 trilhões em junho, com aumentos de 2,2% no estoque de crédito às empresas (para R$ 2,3 trilhões) e de 0,6% no destinado às famílias (R$ 3,7 trilhões).

Comparativamente ao mesmo período do ano anterior, o estoque total de crédito do SFN acelerou em junho, com incremento de 9,9% ante 9,1% no mês anterior.

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Por segmento, o crédito às pessoas jurídicas e às pessoas físicas também registraram maior ritmo de crescimento, com altas de 7,7% ante 6,5% e de 11,4% ante 10,7%, na mesma ordem.