Apesar de passar a maior parte do pregão em queda, em dia marcado pela busca por ativos de maior risco, após a divulgação de números mais fracos do que o esperado do mercado de trabalho americano, o dólar encerrou a quinta-feira (4) com alta.
A valorização foi impulsionada pelo aumento das tensões militares entre Israel e Irã, que fez o preço do petróleo saltar aos US$ 90.
Na véspera, a moeda americana havia fechado em queda, depois que falas do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e dados do setor de serviços norte-americano, reduziram a pressão sobre o mercado de títulos americanos, enfraquecendo a divisa.
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Qual a cotação do dólar hoje?
Assim, o dólar à vista fechou com alta de 0,19%, a R$ 5,050 na compra e na venda. Às 18h00, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia de 0,19%, aos 5.069 pontos.
O Banco Central realizou um leilão de até 16 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem, de vencimento previsto para 3 de junho de 2024.
Dólar comercial
- Venda: R$ 5,050
- Compra: R$ 5,050
Dólar turismo
- Venda: R$ 5,234
- Compra: R$ 5,054
Leia mais: Tipos de dólar: conheça os principais e qual a importância dessa moeda
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Os dados do mercado de trabalho dos EUA contribuíram para a continuidade do movimento de baixa registrado ontem que perdurou quase todo o pregão. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 9.000 na semana encerrada em 30 de março, para 221 mil em dado com ajuste sazonal, acima dos 214 mil pedidos previstos por uma pesquisa da Reuters.
Na seara nacional, notícias de que os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa, concordaram sobre pagamento de dividendos extraordinários da Petrobras animou os mercados de modo geral, o que favoreceu a busca por ativos de maior risco no Brasil, como ações, e ajudou manter o dólar no campo negativo.
Mas aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio ajudaram a divisa americana ganhar fôlego e fechar no azul.
No mais, após intervir no mercado de câmbio, no começo da semana, o presidente do Banco Central do Brasil descartou que novos movimentos semelhantes ocorram, acrescentando que o evento foi pontual. Desde a intervenção, o real ganhou força sobre o real.
Internamente, ainda com o fiscal no radar, o investidor acompanhará à noite a participação do diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo em evento. Mais cedo, o BC divulgou que o setor externo apresentou déficit em conta corrente de US$ 4,373 bilhões, de -US$ 3,3 bilhões.
(Com Reuters)