Bangcoc (Reuters) – O Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo Feminina de futebol em 2027 pelo congresso da Fifa nesta sexta-feira (17), superando a proposta conjunta da Bélgica, Holanda e Alemanha para se tornar o primeiro país sul-americano a realizar o torneio.

A candidatura brasileira recebeu o apoio de 119 associações membros do congresso da Fifa para sediar a 10ª edição da competição, em comparação com 78 votos para a candidatura europeia.

“Agradeço a confiança de todos que participaram do congresso da Fifa pela escolha do Brasil para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027. Vivemos hoje um dia histórico em Bangcoc. Essa é uma vitória do futebol feminino mundial. Garanto a todos vocês que o Brasil fará a melhor Copa do Mundo Feminina da história”, disse o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues.

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“Essa decisão da Fifa anunciada nesta noite terá um grande impacto positivo no futebol feminino brasileiro e na vida de milhões de mulheres do Brasil. Além de investir na realização da Copa do Mundo, toda a cadeia produtiva do futebol feminino no Brasil e na América do Sul dará um imenso salto de desenvolvimento.”

O Brasil teve uma ligeira vantagem na corrida para a votação de sexta-feira depois que uma avaliação técnica da Fifa divulgada na semana passada lhe deu uma pontuação de quatro em cinco, contra 3,7 para a candidatura da Bélgica-Holanda-Alemanha.

A disputa foi reduzida a dois concorrentes no mês passado, depois que Estados Unidos e México retiraram sua candidatura conjunta para buscar ser sede da edição de 2031 do torneio.

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A avaliação da Fifa pontuou cada candidatura em critérios que vão desde a viabilidade comercial, instalações e acomodações para as equipes, até locais de transmissão, estádios e locais para festivais de torcedores.

A Fifa disse que os 10 estádios do Brasil foram construídos e configurados especificamente para grandes torneios, tendo sediado a Copa do Mundo masculina de 2014, e que a candidatura tinha uma forte posição comercial e compromisso governamental.

Destacou a natureza compacta e o apoio por trás da candidatura da Bélgica, Holanda e Alemanha, a sólida viabilidade comercial, a boa infraestrutura e as curtas distâncias entre os locais de competição, mas também observou as capacidades menores de seus 13 estádios.

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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse que o torneio no Brasil será “a melhor Copa do Mundo de Futebol Feminino de todos os tempos”.